Capítulo 1: Os Melhores Advogados(9 Anos Depois)

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" Agora, porém, permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor. Porém a maior delas é o amor" (Coríntios 13:13)

O som do relógio ecoa pelo meu escritório quando o telefone fixo toca.

- Catarina? - Reconheço a voz de Rebeca, minha colega de trabalho.

- Pois não?

- Compareça ao escritório do presidente daqui a uma hora, por favor. Ah, e... não se esqueça de chamar Maxwell também.

- Ok.

Maxwell e eu somos conhecidos por sermos os melhores advogados da empresa, isto porque nunca perdemos um caso para promotoria ou para os outros advogados.

Depois de ter se passado 54 minutos, fui até o escritório de Maxwell, bati na porta e antes mesmo dele responder eu entrei. O escritório dele tem o mesmo tamanho que o meu. Tem várias prateleiras com diversos livros sobre advocacia.

- O presidente está nos chamando na sala dele - falei e ele assentiu com a cabeça porque estava falando ao telefone.

- Certo. Já realizamos a autópsia delegado Wilson - Como sempre, Maxwell estava vestindo uma camisa branca social e a sua calça preta formal. Seu terno estava pendurado atrás da cadeira - não se preocupe, temos provas o suficiente para isso - e assim ele finalmente concluiu sua ligação. No mesmo momento que ele desligou, pegou o terno e a gravata que estava em cima da mesa, e saímos do escritório.

- Sempre desconfiei que você não tinha coração - falei ao ver ele pegando café da máquina e deixando de colocar o açúcar.

- O que foi agora, Catarina? - eu amo implicar com ele, é meu Hobbie. As pessoas pensam que estamos sempre brigando, mas essa é apenas uma demonstração de que nossa amizade é indestrutível. Alias, nos conhecemos desde a faculdade, seria estranho se não tivéssemos tanta intimidade.

- Café sem açúcar? - falei ao entrarmos no elevador.

- Isso, café sem açúcar.

- Desalmado - ele revirou os olhos azuis ( pelo qual eu sou irritantemente apaixonada) e depois me perguntou:

- Sabe por que o Sr. Ferraz nos chamou?

- Se eu soubesse acha mesmo que te esperaria? Vai que seja para nos corrigir.

- Seu cadarço está desamarrado - eu olhei para meu pé e lembrei que estou de salto. Ele sorriu como se estivesse satisfeito com minha derrota. Eu sempre caio nessa.

- Desprovido de elegância.

Saímos do elevador e entramos no escritório do presidente que ao contrário do escritório de Maxwell, é totalmente dentro dos padrões da contemporaneidade. Vamos começar com o fato de ser enorme e ter quadros pendurados na parede que provavelmente foram mais caros que minha casa.

- Sentem-se.

Eu e Maxwell nos sentamos no sofá e logo em seguida o presidente se sentou na poltrona.

- Quero que vocês abandonem esse caso.

- Como?

- Eu sei que vocês estão muito concentrados em descobrir o que aconteceu com a mulher, mas existe algo que eu quero que descubram para mim.

- E o que seria?

- Um fugitivo.

- Gostei disso - falei.

- Não vai correr atrás de um fugitivo. Isso é trabalho da polícia - Maxwell falou me olhando com indignação, como se fosse meu pai.

- Acontece que esse fugitivo está em Nova York.

FOI NO FIM QUE TUDO COMEÇOUOnde histórias criam vida. Descubra agora