Mateus 7:7 Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. 8 Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á.
CATARINATive esperança de que Maxwell talvez tivesse algo a ver com o garoto. Pensei que ele poderia até mesmo ser o irmão dele. Mas é loucura. E eu não conseguiria olhar para ele nunca mais.
Por isso comecei o jejum de Ester. Com água e pão. Três dias. Esse é o dia em que vou entregar o jejum. Ou Deus me mostra quem o garoto é, ou ele vai me fazer esquecê-lo por completo. Não aguento mais esses sonhos perturbadores.
— E aí — Isa se jogou no sofá com um pote cheio de pipoca.
— O que foi?
— Sobre o sonho.
— Ah, não sei. Talvez tenha sido só sonho. Mas foi muito real.
— Ham... Tenho que te contar uma coisa.
— Conte — falei me aproximando com enpolgação.
— Acho que... Estou apaixonada.
— O que?!! Por quem?
— Por Jack. Ele é gentil e gosta de crianças e imagine só eu casar com o melhor amigo do seu marido.
— Ok. Eu fico feliz mas esse comentário foi longe demais.
— Mas seria legal. Duas melhores amigas e dois melhores amigos.
— Para. Mas então, quando descobriu que estava apaixonada?
— Quando ele pagou um café para mim ontem.
— O que? Como você não me falou?
— Calma, não é nada certo ainda. É só um crush, as vezes vai passar rápido.
— Você mal terminou um relacionamento.
— É. Enquanto isso você nunca iniciou nenhum.
— Iniciei sim. Com Deus, foi o melhor relacionamento da minha vida.
— Você entendeu o que eu quis dizer.
— Somos cristãs. Não devemos nos relacionar com qualquer um, vou esperar no Senhor, e assim não terei nenhum arrependimento.
— Tem toda razão. Mas queria te chamar para ir comigo.
— Onde?
— Jack e Maxwell vão acampar. Me chamaram e pediram para te chamar também.
— Acampar?
— Sim.
— Então tá.
— Você vai?
— Por que não?
MAXWELL
— E aí — falei ao ver Gael entrar na loja.
Não demoramos muito para nos sentar no banquinho da praça.
— Maxwell, eu estava pensando em uma coisa.
— O que?
— Não precisa fazer o que está fazendo.
— Como assim?
— Se esforçando para se tornar cirurgião. Me falaram que fica no consultório até tarde e no período da noite assiste palestras e até mesmo cirurgias complexas.
— Mas eu gosto.
— Desde quando quer ser cirurgião?
— Desde... Faz diferença?
— Foi a partir do momento que o nosso pai falou que seria bom ter um cirurgião na família.
Fiquei em silêncio.
— Maxwell, não precisa fazer tudo para agradar os outros. É tolice.
— Eu sei.
— Então para.
— Você realmente cresceu.
— Agora precisa deixar de ser um idoso. Você ainda é jovem demais para agir como alguém que tem mais de 50 anos.
— Tem razão.
— Quando vai contar para Catarina que você é o garoto que ela conheceu na infância?
— Eu... Não sei.
— Ela precisa saber que você é a pessoa que ela resgatou do pecado.
— Ainda não achei o momento certo para isso.
— O que você quer dizer com isso? — Catarina está parada em minha frente. Senti meu coração parar de bater e minha respiração parar no mesmo instante — Maxwell? Me responde!! Oque quer dizer isso?? — ela me olhava apavorada como se estivesse com medo de qualquer coisa que fosse sair de mim. Estou com medo, não sei o que dizer ou pensar. Sempre foi você o motivo de eu guardar todos as memórias só para mim.
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FOI NO FIM QUE TUDO COMEÇOU
Romansa"Tudo que começa tem um fim, ciclos, guerras e até mesmo o choro". Catarina é uma mulher determinada e objetiva. Até que se encontra em um cenário contraditório de sua vida. Com um passado que nem mesmo ela conhece por ter perdido a memória em um ac...