⁵° Eu estou com Você

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Pov. Addison.

Acordei mais cedo que o normal, hoje faria os exames de DNA e os exames pré-natais, entre eles um ultrassom.

- Bom dia, Addison - mamãe e meu irmão saudaram-me na cozinha.

- Bom dia, mãe - dei um beijo na sua testa - Bom dia, Archer - sentei na cadeira ao seu lado - você vai comigo hoje, né? Pois não queria ir sozinha.

- Vou sim, meu amor, quero ver o meu neto, tem ultrassom já, não tem? - olhei balançando a cabeça. Ela estava mais feliz com esse bebê do que eu.

- Mãe, não se apega - a divertir.

- Por quê? Não é meu neto mesmo?
- Ela levantou as sobrancelhas, acho que eu estava ferrada.

Tomamos café e entramos comfesa, era raro o Archer estar aqui, e minha mãe amava ter nós dois aqui. Ela tinha uma namorada, a Susan, e o Archer era casado com a Penélope, mas ela pegou ele na cama com outra. Eu já namorei e quase casei com o Mark, mas também fui traída. Então fiquei na minha e conheci a Meredith há seis anos, nós conhecemos em uma festa beneficente, ela estava com uma morena ao seu lado, e sua filha. Desde então, eu guardo a sete chaves que gosto dela, ela nem me olha e me vê sempre como a Rainha das Copas. Sou tirada dos meus pensamentos pela minha mãe.

- Addison... Addison - Ela me chamava - já chegamos, filha.

- É... sim, chegamos - repetir a frase, pois estava nervosa.

Entramos e a Meredith já nos esperávamos, estava sem seus habituais ternos femininos que ficavam perfeitos nela, mas está linda de calça jeans e camiseta vermelha.

- Bom dia - ela falou assim que me viu.

- Bom dia - cumprimento de volta, desviando o olhar.

- Bom, Addison... É... Eu sei que você vai passar por exames pré-natais hoje, se não tiver problema... quero participar deles.

Ela estava nervosa e era divertido, só não ri por não ser um hábito meu, ela ficava tão linda de vermelho. Olhei para a minha mãe, ela acenou positivamente com um gesto de cabeça.

- Pode sim, Grey, não vejo problema. - ela deu um mínimo sorriso.

- Obrigada, Addison -

- Não me agradeça - falei, passando em sua frente e entrando na sala da Dra. que já estava nos esperando.

- Bom dia, Senhorita Montgomery - a Dra. me comprometa.

- Bom dia, senhora Grey - e faz o mesmo com a Meredith.

- Bom dia, Dra.

- Callie? - Meredith fala de modo íntimo, ela se conhecia? Não aguentei e perguntei - Então, se conhece?

- Ela é madrinha da minha filha. Meredith respondeu simples.

- Okay, vamos começar os procedimentos.

- Como será este exame de DNA, Callie? Meredith perguntou.

- O teste de paternidade não invasivo, como o próprio nome diz, é utilizado durante a gestação, para identificação da compatibilidade a partir do DNA livre fetal circulante. Lembramos que o DNA livre fetal está presente na circulação da mãe, e pode ser feito a partir da décima semana. Levará cerca de duas a três semanas para chegarmos no resultado.

Fizemos a coleta de sangue, e a Dra. Torres nos levou para uma sala com uma cama. Como estava de calça, ela pediu para tirar, e me deu um lençol. Pedi para a Meredith esperar lá fora.
Até eu estou devida mente organizada.
Logo, Meredith e minha mãe entrarão na sala.

- Addison, vamos fazer um ultrassom pélvico, tá? - indicou.

Minha mãe ficou do meu lado e a Meredith ao lado dela.

- Vamos começar - ela nos mostrou um embrião na tela do computador.

Terminamos os exames.

Pov. Meredith.

Eu precisava conversar com a Addison, sabia que ela é complicada, mas também tinha que confessar com a Hannah sobre tudo isto, e dizer para a Addison que faria o meu possível, a medida que ela deixar, e que mesmo não gostando, vou apoiar as suas decisões sobre isto.

- Preciso conversar com você, podemos marcar uma reunião na empresa - ela olha para mim.

- Não na minha casa, acho que o assunto é particular, não é? Concordei com a cabeça.

- Vou te passar o endereço - ela pega algo dentro do carro.

- Não precisa, vá na frente que eu sigo - precisava resolver logo aquilo.

Minutos depois...

- Vamos para o meu escritório - ela falou, indo em direção ao corredor.

- Vou pegar um suco para você - disse a mãe dela - obrigado, senhora Montgomery.

Entramos no seu escritório e ela sentou-se no sofá, me sentei na poltrona à sua frente.

- Então, Addison... Sei que tudo isso é caótico, mas temo que... Na verdade, quero te falar que vou estar com você independente de como isto... De como chegamos até aqui, que respeitarei as suas decisões, mesmo que não concorde, pela lei você tem o direito de entregá-lo para adoção, sei quanto é complicado ficar com uma criança indesejada. - Ela concordou com a cabeça - E também falar que vou conversar com a minha filha, quero deixar a Hannah preparada para as manchetes que viram, sem quanto as pessoas são maldosas e ela é só uma adolescente de 12 anos.

Termino de falar, ela fica em silêncio.
Refletindo sobre o que eu falei. Já estava ficando nervosa, eu tinha uns 5 minutos que eu tinha parado de falar e nada dela, nem uma só palavra sua. Foi quando percebi que ela estava chorando.

- Addison, por favor - me ajoelhei à sua frente, levantei seu rosto - não faça isto comigo, por favor, não consigo lidar com você assim, já falei.

- Me desculpa, me desculpa - ela falou, limpando o rosto - tá bom, pode falar com sua filha, daqui a pouco não será mais segredo para ninguém.

- E você entendeu que eu estarei com você, se assim você deseja? Mantive o contato visual.

- Sim, Meredith. - Era a primeira vez que ela falava meu nome.

- E vou aceitar sim, esta assistência, até porque eu vou matar o seu cliente de forma legal. - acabei rido.

- Ex-clientes, desde ontem ele passou a ser seu ex-cliente - a informei, pois isto era importante para mim.

- Há é... Ex-cliente? Bom saber! Vai ser mais fácil mandar ele para o quinto dos infernos - ela já estava melhor - eu não penso em colocar o bebê à disposição da justiça.

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Mais um capítulo, galerinha, até o próximo. Beijos.

The Immaculate JudgeOnde histórias criam vida. Descubra agora