¹²°A noite foi incrível

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Pov. Addison.

Passamos a noite juntos e eu divido a cama com alguém pela primeira vez. Depois da nossa noite, eu estava um pouco incomodada, precisava conversar com pessoas mais experientes. A Mer falou que, se não tivesse as marcas nos lençóis, não acreditaria que era Virgem. Não entendi o que ela queria dizer, será que eu a desapontei em algum ou não foi bom para ela? Está com uma mulher com pouca experiência? Tentei fazer o meu melhor. Acordei no outro dia sentindo beijos pelo meu rosto e pescoço.

- Acorda, princesinha - ela falou no meu ouvido.

- Engraçado que antes eu era um demônio, né? - Abri os olhos para encará-lo.

- Porque antes, eu não sabia que por trás daquela máscara, existe uma boneca de porcelana. - Ela passou o nariz pelo meu pescoço e deixou alguns beijinhos.

- Você gosta da versão da boneca de porcelana? Ou a rainha de copas? - Dê um beijo no seu pescoço.

- Eu gosto mais da minha boneca de porcelana. - Sorri com a resposta.

- Que horas são, que você já está me acordando? - perguntei, me levantando.

- É 7:00 da manhã, mas num instante o pessoal chega para trabalhar, já falei para o porteiro para não deixar ninguém subir até nós. Estamos prontas para ir até a fotógrafa, que também já liguei avisando que vamos agora pela manhã para ver as fotos do álbum, se você tiver disponível, é claro. - Ela chegou atrás de mim, na pia do banheiro, alisando a minha barriga.

- Estou sim, estou disponível agora pela manhã, só vou para a empresa mais tarde e tenho uma reunião com o Derek, também à tarde.

- Então vamos passar na cafeteria para alimentar você e esse bebê. - Ela estava bem carinhosa e eu pude sentir isto.

Saímos do seu escritório por volta de umas 8:30, passamos na cafeteria e tomamos café da manhã juntos. E aí estava o Álvaro. Os repórteres queriam saber qual era o nosso estado perante a mídia. Meredith chamou seu irmão e o seu chefe de segurança, o Hunt, para conseguir sair dali. Segurou a minha mão, me levando até o carro. Quando chegamos à porta do carro, ela me beijou na frente de todo mundo, pois ela estava assumindo com a gente ali naquele momento.

- Um bom dia para todos - falamos e entramos no carro.

- O que você fez? - perguntei assim que entrei no meu carro com os vidros fechados.

- Horas, estamos ficando? Não estamos? Ou você queria ficar escondido?

- Não, não queria ficar com nada escondido, só fiquei um pouco surpreendida, só isso. - falei, passando o cinto sobre mim.

Chegamos ao estúdio fotográfico que tinha feito as fotos alguns dias atrás. O fotógrafo mostrou as fotos e a gente escolheu umas para poder colocar no álbum e fazer uma sobreposição de ângulos.

- Ficaram todas lindas - escolhemos todas as fotos.

- Quando vou ficar sabendo o sexo do bebê, podemos fazer umas matemáticas na próxima. Clara falou, toda animada.

- Agora eu vou tirar só as fotos caseiras, Clara, vou deixar para fazer a próxima lá para os oito, nove meses, com certeza já saberemos se será menino ou menina. Continue olhando as fotos.

- Sabemos que temos mais chances de ter uma menininha do que um menininho, mas eu acho que vai ser uma menininha bem ruivinha.

- A loirinha igual a você, com as minhas sardinhas. - falei, a olhado - a Hanna se parece mais com você ou com a mãe, loira igual a você, não é?

- A Hannah é uma mistura perfeita, ela era loira quando nasceu, mas os cabelos eram mais claros. Com o passar do tempo, foram escurecendo e ganharam aquela tonalização que é hoje. Bem que eu sempre a achei bem mais parecida com Sam do que comigo.

The Immaculate JudgeOnde histórias criam vida. Descubra agora