⁴° Não faz isso por favor

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Pov. Meredith.

- Qual é o seu plano? - falo chegada perto dela.

- Quero um exame de DNA e depois mata o Deluca - ela direciona seu olhar a mim, e eu engoli em seco.

- Addison, olha, eu não sei como lidar com esta situação, eu sei lidar com a Rainha de Copas, sei lidar com a CIO desta empresa, mas com esta versão, eu nunca ouvi e nem tinha visto antes, eu não sei lidar - Ela fez que ia sorrir, e foi muito bom ver o Sorriso em sua boca.

- Eu só quero o Exame de DNA! - Continuo, firme. Agora sim, eu estava vendo a minha marreta ali, a mulher por quem sou apaixonada há muito tempo.

- Não sei se podemos fazer um... Deste exame agora.

Eu quero este bebê, ele já está vindo, e será filho dela, nosso filho, meu filho que cresce dentro dela, estou surtando, meu Deus, a mulher, que amor? - minha cabeça estava a mil naquele momento.

- Vou ligar para a minha médica - se levantei do sofá e fui até sua bolsa. Pegou o celular fazendo a lição.
- Vou colocar no Viva Voz.

Ligação On

- Alô - ouvir a voz da minha amiga do outro lado.

- Dra. Torres, quando posso fazer o exame de DNA?

- Você já sabe quem é o suposto pai do bebê? - Ela voltou sua atenção para mim.

- A suposta mãe sim. - ela não parecia estar com raiva de mim.

- O exame de DNA não invasivo pode ser feito a partir de 10 semanas de gravidez.

- Você falou, não invasivo, Callie? Entrei na conversa.

- Meredith? O que está fazendo aí? - Minha amiga estava assustada.

- Eu sou a suposta mãe da criança, - já respondi sua pergunta, agora respondi a minha.

- Sim, é mais demorado que o da amniocentese, mas é mais seguro para a Mãe e o Bebê.

- Quando podemos fazer o exame? Agora foi a vez de Addison se pronunciar. Ela se parecia com a Addison que eu conhecia.

- Vou marcar para amanhã cedo. As duas lá no mesmo horário ou em horários diferentes desisto?

- No mesmo horário - falamos em inglês.

- Então, amanhã, às 9:00, vejo vocês.

- Tchau - encerou a ligação.

Ligação off.

- Meredith, eu não quero este filho. - ela falou ainda de costas para mim.

- Tudo bem... Mas você pensa em tê-lo. - Ela continue de costas.

- Você sabe da minha condição, não tem como fazer um aborto, e mesmo que seja uma perda espontânea, ainda assim terei problema. - ela estava um pouco receosa - Eu vou para casa, não estou me sentindo bem, para continuar aqui - concordei com ela.

Ela saiu e eu fui até o presídio. Eu precisava conversar com Deluca, ele só podia estar louco quando fez isso?
Foi o caminho todo passado, ela já tem 10 semanas, mas para as 40 falta muito, ele fez uma bagunça em nossas vidas, eu vou matar aquele cretino.

- Boa tarde, Dra. Grey - ele se sentiu na minha frente.

- Por que você fez aquilo? - Perguntei fria.

- Não sei do que está falando, Dra. - ele tinha um sorriso no canto da boca.

- Eu estou falando do bebê que está vindo para o mundo, de uma forma indesejada, estou falando dos crimes que você acarretou a mais a sua lista, Senhor Deluca.

- Ela aí me sentenciar à morte, pouco os juízes destes estados nos dão uma punição assim, estes crimes de violação, que comete contra vocês, afastarei ela do meu caso.

- Você só esqueceu que agora ela é a vítima, e quando tacamos Pedra em casa de Abelha, é melhor não mexer com a RAINHA.

- Me diz uma coisa, a futura mamãe está bem? - ele perguntou sarcástico, me ignorando.

- Me diz uma coisa, você já viu a merda que você fez? - Perguntei no mesmo tom, já que ele quer brincar, bora jogar as pedras no tabuleiro?

- Eu sei, doutora, vai deixar meu caso? Fiz besteira, quando peguei lá o seu material, para juntar com uma pessoa que você odeia...

- Engano seu, eu não a odeio, A mulher que está com um filho meu no ventre, Senhor Deluca.

- O problema é que ela é gelada igual a uma cuba de gelo, doutora - ele estava se divertindo com a situação.

- Já sabe, estou saindo do seu caso e vou entrar com processo contra você, falsidade ideológica, crime biológico, uso de material indevido, danos morais, apropriação indébita... Você queria transformar minha vida no inferno, senhor Deluca, ele só está começando para nós dois. - Saia daquela sala antes de fazer uma besteira.

Pov. Addison.

Voltei para casa, minha mãe estava me esperando, tomei um banho e me deitei.

- Oi, meu amor - minha mãe apareceu na porta do quarto.

- Oi, mãe - Sorrir para ela - Entra, por favor, eu quero seu color.
Ela se deitou comigo e eu deitei em seu peito.

- Você está muito confusa? - ela fez carinho no meu cabelo.

- Não sei o que penso, mãe, estou desesperada, assustada e com muito medo, daqui a 30 semanas vou ter um bebê. Eu falei para a Grey que não quero ele, e ela falou: tá bom, ela quis dizer o que isto, que não vai se envolver, ela também é mãe dele.

- Você queria ouvir o quê dela, meu amor? Ela também acabou de saber que vai ser mãe, de um bebê que vocês não planejaram. E o que você vai fazer? Entregar seu bebê para a adoção.

- Mãe, a Senhora sabe que a amo, eu só entrego ele para ela, mais ninguém. - Minha mãe sabia que era apaixonado pela Grey já há algum tempo.

- E se ela não quiser ficar com o bebê? Ela perguntou divertida.

- Aí você toma conta dele para mim - olha para ela.

- Ha é Espertinha - fez cócegas em mim - mesmo a Grey querendo este bebê, eu acho a segunda opção bem mais agradável. Não faz isso, por favor. - - Ela sussurrou, sussurro meu ouvido.

Fiquei quieta, não quis falar, mas para mim também, acabei dormindo ali agarrada a ela. Acordei algumas horas depois, desci para comer algo, estávamos conformes.

- Está com fome - minha mãe chegou, minha atenção.

- Faminta - concordei com ela - Mãe, eu sei que eu não sou muito de comer besteira, mas eu quero salada de fruta - falai embaixo, pois não era um hábito meu aquilo.

- Primeiro, você comeu um pouquinho de comida, e a mamãe faz a sua salada de fruta, pode ser? - concordei com a cabeça.

Para as pessoas, eu era a pior pessoa do mundo, mas com a minha família eu era uma pessoa mimada. Só tinha ela agora, já que tem um tempinho que meu pai morreu.
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The Immaculate JudgeOnde histórias criam vida. Descubra agora