Tudo muda, tudo passa.

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***Lena***

A minha viagem foi péssima, Kara toda hora se insinuando e eu morta de cansada. Chegamos ao o hotel a primeira coisa que eu queria era uma cama, tomei um banho rápido e fui dormi. Acordei devia ser meio dia, procurei por Kara em todos os lugares e nada, liguei pra recepção e me informaram que ela tinha saído desde as dez da manhã. "o que ela ta fazendo na rua ate essa hora?" tava morrendo de raiva, quando ela chegou toda cheia de carinhos, falando muito. Quando começa assim aí tem coisa. Me chamou pra sair, mas não estava muito afim. Mas ela acabou me arrastando.

Almoçamos juntas, mas eu não falava nada. Se eu falasse com certeza brigaríamos. Visitamos vários lugares em Salvador, muito bonitos, mas coma a raiva que estava, prestei a atenção em poucas coisas. Voltamos pro hotel já estava quase escurecendo. Subi na frente deixei a Kara la embaixo. Depois de um tempo ela entrou e tomou um banho, quando saiu do banheiro já arrumada, eu notei, mas fingi que não. Bateram na porta e ela atendeu depois a pereceu com uma garrafa de vinho e duas taças, dizendo que a gente ira dar uma volta. Nem pensar! Ela não me disse o porquê dela sair cedo e só voltar tarde. Ela pensa que eu engoli o que ela disse cedo.

Ela fez tanto charme, que minha raiva passou logo. Não consigo fica muito tempo com raiva dela. Rs.

Fomos pra praia a noite estava linda, ela forrou a canga. Eu me sentei, Ela se sentou de frente pra mim e começou a falar. Eu não estava acreditando no que ela falava. Ela estava me pedindo em casamento, ou melhor, que nos casássemos ali naquele momento. Tentei hesitar, mas ela me explicou que sentia falta de estar comigo e eu também sentia o mesmo. Disse sim. Ela me puxou pra seu colo, começamos a nos beijar.  Paramos, haviam muitas pessoa passeando na praia naquele momento. Fomos correndo pro hotel e fizemos amor, devagar, curtindo cada segundo daquele momento. Ate que dormimos exaustas.

Acordamos por volta da dez, decidimos ir a praia já que a noite seria a abertura do festival. O sol estava forte e a praia cheia. Ficamos um tempo ali, conhecemos um casal de São Paulo a Ana e o Marcelo e sua filhinha a Bel. A Kara ficou intermediando a conversa, e ficou encantada com a menina de dois anos, brincava com ela fazendo castelo de areia, achei tão engraçado pareciam duas crianças brincando, ainda não tinha visto esse lado dela. O casal se despediu o sol estava ficando forte pra a menininha. Eu e Kara ainda ficamos um pouco.

Ao voltarmos pro hotel, decidimos por um banho juntas, adoro quando isso acontece.
Entramos no banho trocando carinhos, peguei o sabonete e comecei a ensaboá-la. Costas, bumbum, coxas, a virei de frente, pescoço, seios, barriga, pareia a minha mão em seu ventre:

- Amor você gosta de crianças?

- claro! Por que?

- nada. É que você nunca falou de seus sobrinhos nem nada!

- Eu não curti muito meus sobrinhos, porque na época eu era uma adolescente. Só queria saber de sair com os amigos. Fazer compras, entende?

- a ta. – fiquei fazendo carinho na sua barriga. – amor! O que você acha de a gente ter um bebe? – a cara que ela fez foi muito engraçada 

- como assim? Ter, ter – ela fazia gestos na barriga

- é amor, você ficaria linda grávida! - ela arregalou aqueles olhos azuis lindos, fiquei rindo dela.

- sei lá nunca pensei nisso. – me coloquei atrás dela, encostei meu queixo em seu ombro e coloquei a mão em seu ventre.

- imagina um filho nosso?! – ela colocou suas mãos em cima das minhas. – com seus olhos, essa sua boca perfeita. – ela se virou e me beijou.

- poxa você contra-ataca rápido, einh! – não entendi, e ela logo respondeu – eu te peço em casamento e em menos de vinte e quatro horas você me vem com perguntas sobre filho!

Minhas paixões, muitas loucuras.Onde histórias criam vida. Descubra agora