Um eclipse, fôlego

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Longe do brilho delas
Aguardando a próxima chuva do céu
As fagulhas de calor restantes
Mantinham minha mente viva
Pra que eu pudesse pensar na luz

E lembrando do sol, das ruas e dos sorrisos
Me veio a pergunta, como vivia antes das estrelas?
E a resposta, escancarada nas tantas ultimas cartas
Era simples
Não vivia
Porque meu coração ainda queimava com a raiva do Sol
Mas florecia com o mar estrelado

A felicidade
A vida
Tinham nascido fortes
Mas tinham pressa de serem eternas

E ali, tudo era tão vivo e lindo
Que eu pude jurar
Que éramos infinitos.

Poesia ao ser risoOnde histórias criam vida. Descubra agora