fagulha de bobeira

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Serei repetitivo
Fico confuso
Não completo uma frase sequer!
Me perco em você
Me arrasta aos seus olhos
E ali, devaneio
Me perco no espaço

Serei ridículo
Viro um reflexo de meus olhos, mergulhados nos sonhos mais harmônicos, caóticos e jovens

Estou revoltado
Esqueço de controlar as pernas
Respirar
Pensar na sustentação do meu corpo
Me desmorono num rapido sorriso
Mas ali, já é tarde
Já estou perdido, bobo
Torcendo pra cair na sua direção

E amanhecer envolto dos restos do inverno
Subir de nuvem em nuvem, com destino ao sol

Te olhar, e nem chegar aos pés
Porque me ja me distrai nos seus olhos faz muito tempo

Poesia ao ser risoOnde histórias criam vida. Descubra agora