Avião azul

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Era então dia de festa no mar
Amar que ali era inevitável
Deu-se então a necessidade de pensar
Pensei-me então na chuva, infesta doçura do amor
Nem ali esqueci-me do mar, que ainda aqui está

Morreram todos então
Nos sonhos que peguei e privei-me
Nos sonhos que socializei, agora capitalizados, não mais em mim creem
Todos de mim privados, sonhados, chorados e acabados

Não existe um novo todo dia pra tentar
Acaba então suplicando e existindo
Tini, canta e pede pra acabar

O bem do mar não é mais o mar
Se é dia e só a Lua da jeito pro mar mornar
O luar me deixou e a Lua tarda pra nunca mais voltar
Voltar a me amar, pra eu nela navegar



Poesia ao ser risoOnde histórias criam vida. Descubra agora