Ninguém vai me segurar
Meu coração não devia estar
Fechado no próprio pranto
Lembrando de como foi amarMas não, algo ainda precisa estar
Eu não vou renunciar o direito de amar
Nem vou me desesperar
Nesse tentar achar, nesse me acorrentar
Pois eu sei, que quando for pra cantar
Alguém que não tenha nada pra perder vai falar
E formar assim o imenso oceano fantástico, machucado retraido, estático, catástrofe no céu empático
Criando o eternamente presente futuro
No agora sempre no depois
No feliz sempre no que foi
No aqui sempre no que nunca existiu
Na dança a valsa que não dançou
Na nuvem o que não choveu
E na vida na catástrofe que não me matou
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Poesia ao ser riso
Poetry''Seus risos movimentam mais meu corpo do que a Lua sequer imaginou em mover sobre as ondas do mar.''