COLOSSAL || SIMORAYA

Capítulo 30 ⚤

As duas mulheres entraram no quarto do hotel entre beijos, derrubando oque tinha pela frente sem nem se preocupar com a bagunça que estavam fazendo. Gargalhavam feito bobas naquele horário da noite, e obviamente depois de terem exagerado na bebida.

Enquanto aproveitava a boca deliciosa de sua noiva, fechou a porta atrás de si, mantendo a outra mão segurando a cintura escultural da loira.

— meu deus amor! Essa marquinha de biquíni está me enlouquecendo — passou as pontas dos dedos em cima da marquinha feita pelo sol, enquanto encaminhava ela até a cama.

As duas caíram na cama, a mais nova colocou o lábio entre os dentes, atiçando ainda mais aquela morena, a qual sabia que era só sua.

— não pensa que eu esqueci que você olhou para aquela vagabunda da garçonete —  disse em um tom baixo enquanto sentia mordidas sendo deixadas em seu pescoço.

— como eu ia fazer o pedido das bebidas sem olhar pra ela? Hum gostosa? —  cravou a unha na parte de trás de sua coxa e apertou.

— era só fechar os olhos Simone. Você ficou me julgando tanto e acabou bebendo todas aquelas tequilas comigo.

Oque não era mentira, as duas só faltaram acabar com os estoques de bebidas.

— você tá doida pra tirar minha roupa né sua assanhada? — disse enquanto apertava a cintura da mais velha.

— e como não fica, você está tão queimadinha do sol — pôs a mão para desatar o nó do biquíni, mas foi impedida por Soraya que saiu daquele contato de forma rápida.

— então me espera, eu vou tomar um banho rápido porque eu tô cheia de sal no corpo...não sai daí!

— como eu vou comer a carne sem tá temperada, amor?

— Simone! — jogou o travesseiro em direção à mais velha e rodeou a cama em passos rápidos, indo até o banheiro.

Soraya tirou todas as peças de roupa do corpo e entrou debaixo da água quentinha, que caía em jatos fortes em toda extensão do corpo, que mantinha os destaques das partes finas e mais claras feitas pelo sol, realmente deixava aquele corpo ainda mais perfeito do que já era.

Depois que vestiu o roupão branco pôs os pés para fora do banheiro e fechou a porta atrás de si, assim que olhou em direção a cama se deparou com uma Simone no seu terceiro sono, deitada de bruços.

— Simone...eu não acredito que você dormiu — disse pra si mesmo, deixando uma das mãos na cintura, recostada na porta.

Soltou um sorrisinho tímido ao perceber o quão fraca Simone poderia ser quando se tratava de álcool. Óbvio que ela também não estava sóbria, porém não poderia se comparar com a mais velha.

Caminhou em passos lentos até a beira da cama, seus pés pediam por arrego, os olhos se fecharam automaticamente por conta do cansaço e do álcool correndo em suas veias. Se encaixou entre os braços de Simone, com dificuldade, porém estava entre os braços de sua amada, e na mesma hora pegou no sono na mesma posição que se deitou.

[...]

A luz do sol atravessou as janelas de vidro, adentrando o quarto das duas mulheres, por conta da cortina que havia sido completamente esquecida na noite anterior. Os olhos de Simone começaram a arder com o incômodo que estava lhe causando, a cabeça girando, com uma dor insuportável, ela se sentou na cama, e olhou ao seu lado, teve a visão da loira com a respiração compassada e os fios bagunçados entre os lençóis, dormindo de forma serena.

Chegou um pouco para a beira da cama e repousou a cabeça sob o enorme volume das nádegas de Soraya.

— amor? — ainda mantendo a s olhos fechados, levou a mãos até a nuca da mais velha, iniciando um leve carinho no local — você tá bem?