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HELENA ALBUQUERQUE

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HELENA ALBUQUERQUE.

O bar onde Catarina escolheu para irmos ficava na Lapa, um famoso bairro boêmio e era um lugar que a mesma já tinha frequentado outras vezes e aprovado, quando chegamos no bar descemos do carro de aplicativo e juntas adentramos o recinto. O lugar em si era moderno, com uma decoração linda e neutra mesmo estando em um prédio antigo, após entrarmos Catarina me guia até uma mesa onde nos sentamos.

— Fiquei sabendo que uma banda de pagode vai tocar hoje. - Catarina diz animada.

— Sério? - pergunto, ela assente que sim com a cabeça.

Na minha época de faculdade eu frequentei alguns bares mas nenhum com uma banda de pagode tocando ao vivo, então eu estava animada para ver. Um jovem rapaz se aproxima de nossa mesa e nos atende, Catarina pede uma cerveja e eu também peço uma para acompanha-la, quando ele se afasta eu acabo reparando no lugar.

Ainda era cedo, devia ser umas 21h mas o lugar já estava cheio, noto que a maioria das pessoas eram novas na faixa etária dos 20, 30 anos, alguns poucos que eu vi deveria ter por volta da minha idade e da Catarina. Mesmo assim eu não fico sem jeito ou mesmo deslocada, eu estava aqui para me divertir e era exatamente isso que eu faria.

— Gostei do lugar...- digo a Catarina voltando a minha atenção para nossa mesa.

Viu! Eu falei que você iria gostar daqui. Sempre venho aqui nos finais de semana ou nas minhas folgas quando estou com vontade de sair...tem cada show incrível..e homens também. - ela diz sussurrando a última parte aos risos.

Rio baixo do que ela diz pois não duvido porque Cat já estava de olho em um homem que estava no bar, eu não estava aberta ainda a ficar com outros homens o processo de divórcio apesar de não doer como antes mais ainda está sendo difícil, então diferente da minha amiga hoje eu só apreciaria o show e a cerveja. Não demora muito e o mesmo rapaz que nos atendeu retorna com nossas cervejas em mãos, elas são depositadas sob a nossa mesa e são abertas, eu dou um gole sentindo o leve amargor da cerveja mas também um refrescancia  em seguida, era muito boa.

A banda de pagode que Catarina comentou subiu no palco às 21:30 da noite com o entusiasmo e palmas de todo mundo que estava presente no bar, após eles se preparem o show começa com eles tocando pagodes antigos que eu conhecia também então passo a cantar junto. Não demora muito para eu e Cat estarmos cantando a toda altura junto com o bar todo, de música em música a minha cerveja foi acabando então pedi outra pois a noite estava sendo incrível.

Passado um bom tempo e motivada pelo álcool, Catarina segue até o homem que ela observou desde a hora que entrou aqui, eu permaneço na mesa na minha quarta garrafa de cerveja torcendo por ela.

Deixa se envolver pra eu te dar prazer, e fazer valer cada segundo com você
Deixa se envolver pra eu te dar prazer, e fazer valer cada segundo com você...- canto junto com a banda curtindo até alguém tocar no meu ombro.

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