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HELENA ALBUQUERQUE

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HELENA ALBUQUERQUE.

Confesso que eu fiquei bastante receosa em sair com Otto, afinal eu sequer sabia o que era uma social party então o receio e a vontade de desistir eram grandes. Mas ao pensar nisso eu recordava da nossa conversa na praia e eu acabei recebendo uma injeção de ânimo e coragem e fui.

Não me arrependi de ter ido, até curti bastante para falar a verdade tirando a parte que aquele homem ficou sendo chato demais, mas o resto foi muito bom. Eu não esperava que a festa seria tão tranquila, eu cheguei até temer pois eu esperava encontrar pessoas da idade dos meus filhos e cheguei a encontrar mas para o meu alívio não teve julgamento.

Nossa...pensei que estivesse no hospital, mas me enganei. – me espanto com o comentário de Clara ao entrar em casa.

— Eu estou de férias minha filha. – digo fechando a porta.

— E estava em alguma festinha? – ela pergunta, sinto a reprovação em suas palavras.

— Eu estava na praia Clara...– retiro as minhas sandálias deixando perto da porta já que estavam sujas de areia. — Você não iria ficar com seu pai após aquela bagunça que ele fez? – questiono a olhando.

Não estou reclamando dela estar na minha casa afinal o meu lar sempre estará de portas abertas para receber os meus filhos sempre, mas ainda é bastante vivido o descontentamento dela comigo por conta do divórcio.

— Papai falou que iria sair...– resmungo baixo já compreendendo. — Eu não queria ficar sozinha então vim para cá. – responde um pouco sem jeito.

Hummm... tá. – dou de ombro seguindo até a cozinha. — Seu irmão saiu? – pergunto enquanto encho um copo de água.

— Ele foi comprar o jantar... deve estar retornando. – ela responde, eu bebo a água e retorno para a sala.

Bom! Eu vou tomar banho, qualquer coisa é só me gritar. – aviso antes de seguir até o meu quarto.

Já no meu quarto eu já deixo  o meu pijama separo e entro no banheiro, tomo um bom banho lavando bem os meus cabelos já que por ter mergulhado no mar o mesmo estava endurecido, após o banho hidrato bem a minha pele e visto o meu pijama ficando confortável.

Ao retornar a sala encontro Ravi e Clara conversando enquanto arrumava umas embalagens de comida sobre a mesa de centro, me aproximo sentindo um cheiro delicioso.

— Hmm o cheiro está muito bom...– digo com a barriga roncando.

— Encontrei um restaurante que vende comida caseira aqui perto. – Ravi diz enquanto destampava os recipiente.

— Vou pegar os pratos, talheres e copos. – digo seguindo rumo a cozinha.

Pego tudo e retorno a sala onde ponho sob a mesa também e acabamos nos acomodamos no chão sentados sob o tapete, cada um se serve dos recipientes abertos em meio a conversas e papos.

O AMOR BATEU A PORTA.Onde histórias criam vida. Descubra agora