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HELENA ALBUQUERQUE

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HELENA ALBUQUERQUE.

Eu realmente poderia ter deixado quieto o ocorrido entre eu e o meu vizinho na noite passada, que não queria criar uma intriga em seu primeiro dia no prédio. Mas algo dentro de mim não ficou contente com esse pensamento, essa idéia, pois só de lembrar a forma que ele se comportou de um jeito debochado me fez não ficar quieta.

Eu não iria arrumar uma briga com ele, longe disso, mas iria arrumar um jeito de evitar que ocorridos como ontem voltasse a acontecer. Por isso, ao acordar cedo no domingo decidiu que iria passear e passar o máximo de tempo possível fora, mas antes iria se informar melhor sobre seu "problema".

— Olá, bom dia, como o senhor se chama? - pergunto ao me aproximar do porteiro que ficava na entrada do prédio.

— Bom dia senhorita, eu me chamo Sebastião. - o simpático senhor responde sorrindo.

Sebastião, eu me chamo Helena e sou nova aqui no prédio...- ele assente com a cabeça confirmando. — Então eu não sei como funciona o prédio, você sabe me informar se a um síndico aqui? - pergunto.

Opa sei sim, o síndico é o senhor Carlos mora no 2° andar. E seja muito bem vinda. - Sebastião responde educado.

Ao ouvir o nome eu relembro do homem de ontem no elevador.

— Ahh eu acho que eu sei quem é. - digo.

— Se quiser conversar com ele aproveite, ele tá saindo agora. - Sebastião diz apontando para trás de mim.

Me viro vendo o elevador parar no térreo e as portas se abrirem revelando Carlos vestindo seu traje de corrida pronto para ir em mais uma.

— Obrigada Sebastião! - agradeço seguindo de encontro a Carlos.

Me aproximo dele com um sorriso gentil no rosto, ele sai do elevador mexendo no celular mas para quando me vê.

— Bom dia Carlos! - o cumprimento.

— Bom dia Helena, que surpresa vê-la tão cedo. - Carlos diz e me olha atento.

— É, pois é, resolvi fazer uma caminhada...mas antes, eu queria conversar com você a respeito...

— Do vizinho de cima? Do Sr. Tavares? - ele diz me cortando sério.

— É...dele...- sorrio sem jeito. — Ontem tivemos um leve desentendimento, coisa boba, mas eu queria saber o que pode ser feito porque eu não ligo que fazem festa, comemorações, mas em um nível baixo você me entende? - digo.

— Eu irei conversar com ele, não é a primeira vez que isso ocorre então eu mesmo vou lidar com isso, pode ficar tranquila. - ele diz, assegura, o que me deixa aliviada.

— Muito obrigada então Carlos! - agradeço sorrindo.

Nos despedimos ali mesmo no térreo e eu deixo o prédio atrás de alguma padaria onde eu poderia tomar um bom café da manhã, após caminhar um pouco encontro uma não muito longe do prédio e da praia também. Após eu entrar no estabelecimento eu faço o meu pedido e aguardo, quando me entregam o que pedi eu escolho uma mesa e me acomodo confortável.

O AMOR BATEU A PORTA.Onde histórias criam vida. Descubra agora