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HELENA ALBUQUERQUE

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HELENA ALBUQUERQUE.

Ainda parecia irreal o que eu tinha feito, a minha atitude mas ao mesmo tempo eu estava tão feliz que eu não consegui guardar para mim e marquei um café da manhã com Catarina para conversarmos.

— Para você me intimar tão cedo para um café da manhã, o assunto é sério. - Catarina diz após fazermos os nossos pedidos e nos acomodar em uma mesa do lado de fora de um café.

Eu beijei o Otto...- falo sem enrolação.

VOCÊ O QUE?! - ela berra fazendo um certo pessoal olhar para nós, meu rosto queima de vergonha. - Eu ouvi bem? Ôh meu deus, compensou muito eu ter deixado Valter em casa e ter vindo aqui. - ela diz, eu rio fraco.

— É exatamente isso que ouviu, de tanto você falar e falar eu fui lá e o beijei. - digo ainda envergonhada.

— Nós deveríamos estar bebendo champanhe e não café com essa novidade. - rio da bobeira dita por ela. — Lenaaa, isso é tão bom! Mds!!!! - ela vibra.

— É, foi...uau! Eu não sei como descrever como foi, mas agora vem a pior parte...- digo com certo receio.

— Que pior parte? - ela pergunta confusa.

— Como vou encara-lo e agir com ele? Ontem estávamos um pouco animados pelo álcool, mas hoje e os demais dias estaremos sóbrio. - digo.

— Vai agir normalmente e beijar aquele homem de novo! - Catarina diz calmamente. — Lena o que você fez não é errado e outra estava na cara que vocês iriam se beijar, mds a química entre vocês está explosiva!

— Eu não sei Cat, Otto é tão oposto de mim que eu não sei como será...- digo com sério receio.

— Só deixa acontecer Lena, não pense muito nisso só deixa acontecer...- Catarina aconselha.

E acabo decidindo fazer o é dito por ela, vou deixar acontecer...

Nossos pedidos chegam em poucos minutos e ao tomar o primeiro gole de café eu já me sinto mais desperta, conversamos sobre outros assuntos até eu me recordar da intimação.

— O divórcio definitivo será daqui duas semanas. - digo, Catarina me olha alarmada.

Duas semanas?! É Luiz Augusto tem muita pressa, com certeza tem um rabo de saia nova. - Catarina diz com certa irritação.

— Se ele tem ou não Cat não me diz respeito mais, e não tem porquê prolongar mais já foram 5 meses e já acertamos tudo. - digo cortando o meu sanduíche.

— Me dirá o dia certo não é? Você não irá sozinha. - ela diz firme.

— Digo Cat, não deixarei você de fora. - digo.

Tomamos nosso café da manhã e logo após pagarmos tudo eu sigo até o escritório da minha advogada enquanto Catarina retorna para junto de Valter. Ao chegar no prédio, eu aguardo um pouco pois a secretária dela disse que a mesma estava em reunião, eu me sento em uma poltrona e espero, não demora muito para a porta ser aberta e uma mulher sair chorando.

O AMOR BATEU A PORTA.Onde histórias criam vida. Descubra agora