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HELENA ALBUQUERQUE

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HELENA ALBUQUERQUE.

Depois de fazer aqueles exames os meus dias mudaram totalmente, a minha mente só pensava naqueles exames e na possibilidade inexistente de uma gravidez, isso estava piorando o meu humor e até mesmo o meu sono.

- Você está bem? - Catarina questiona com certa preocupação surgindo na cozinha ainda de pijama.

- Estou, porque? - respondo e pergunto tirando a fornada de pão de queijo.

- Bom dia! - Vera adentra a cozinha animada. - Nossa, pelo visto não vou precisar fazer o café da manhã. - diz com certa surpresa.

- Ah não, não vai, eu fiz o café da manhã de hoje. - respondo enquanto coloco os pães de queijo sob a bancada da cozinha.

- Não, você fez um banquete! - Catarina diz com certo espanto.

- Não exagere. - digo sem jeito.

- Não exagerar? Helena aqui tem comida para um batalhão, vamos hospedar um quartel general aqui? - ela diz de um jeito engraçado que faz Vera rir.

- Eu precisava fazer alguma coisa. - digo sem graça.

- E você fez minha amiga. - ela diz.

Eu tinha perdido o sono as 4h da manhã com a minha mente funcionando a mil, sem parar, então eu precisava ocupar a minha cabeça com alguma coisa e nada melhor do que preparar um café da manhã. Mas posso ter exagerado um pouco, pois eu acabei fazendo pães caseiros, bolo de fubá com goiabada, pães de queijo, queijo, tinha tudo.

- Helena senta aqui. - Catarina diz séria batendo a mão em uma banqueta. - Vamos comer e conversar.

Acabo me sentando bem no meio dela e da Vera, Catarina serve café para ela, para Vera e quando chega a minha vez eu coloco a mão sob a xícara a impedindo.

- Você está negando café? - ela me olha chocada.

- Eu...- respiro fundo sentindo o meu estômago gelado. - Eu posso estar grávida então não posso tomar café. - respondo.

- O QUE?! - Catarina grita quase derrubando o bule de café no chão.

- Catarina, calma...- pego o bule de sua mão e ponho sob a bancada. - É uma coisa quase... é impossível de acontecer...- digo.

- Mesmo impossível de ser você está evitando. - Vera diz.

- Conta tudo! - Catarina exige.

Então eu conto tudo que aconteceu, conto sobre a consulta com o médico onde ele falou que pode ser a menopausa ou uma gravidez, conto como eu estava enlouquecendo por conta de uma hipótese impossível.

- Se ele suspeita disso então pode ser real. - Catarina diz animada.

- Cat eu fiz laqueadura. - digo.

O AMOR BATEU A PORTA.Onde histórias criam vida. Descubra agora