25.

238 48 14
                                    

HELENA ALBUQUERQUE

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

HELENA ALBUQUERQUE.

O local logo se enche de pessoas e o palco que tinha sido colocado aos fundos também começam a se movimentar, não demora muito para a premiação começar. Algumas categorias já são anunciada e os ganhadores sobem ao palco para receber os prêmios, percebo que Otto estava tenso ao meu lado.

Disfarçadamente eu seguro a sua mão com firmeza o fazendo olhar para mim, ele sorri fracamente e eu também o fazendo acalmar um pouco.

E agora, a GRANDE PREMIAÇÃO DA NOITE. Quem será o nosso mestre cervejeiro desse ano...– o homem diz, Otto aperta mais a minha mão. — E o prêmio vai para...OTTO TAVARES! – O homem anuncia, Bryan vibra.

Otto se põe em pé indo em direção ao palco, eu bato palmas enquanto Bryan vibra e comemora. Otto sobe ao palco com um sorriso enorme no rosto, vê-lo lá em cima e tão feliz faz com que automaticamente eu sorria e sinta o meu coração mais leve.

— Você gosta dele. – Bryan diz, afirma fazendo eu desviar a minha atenção do palco para ele.

— O-O que? – pergunto confusa.

— Você gosta do Otto ou está apaixonada por ele...– meu corpo gela. — É nítido. – afirma.

— Nós somos amigos. – digo sorrindo um pouco forçado.

Amigos não se olhem dessa forma...– engulo a seco. — Você gosta dele, e eu acho que ele gosta de você, porque ele nunca fez ou agiu assim. – diz sério.

— Porque está falando isso? – pergunto séria.

— Porque... dá para ver que você é uma mulher totalmente diferente, uma mulher mais vívida...estou dizendo para sabe.. não se decepcionar quando não acontecer o que tanto quer. – ele responde sério.

— Não vai acontecer, Otto e eu somos amigos. – afirmo novamente. — Me dê licença. – peço já me levantando.

Com a mente confusa eu sigo até o bar precisando de uma água ou de alguma bebida para me acalmar, eu não queria que essa noite fosse ruim ou acabasse estragando a felicidade do Otto mas o que foi dito por seu amigo ficou martelando na minha cabeça. Eu já tinha a plena noção de que sempre que Otto estava próximo de mim meu corpo e a minha mente agiam completamente diferente, eu sentia coisas diferentes que não sabia explicar mas será que significava que eu estava gostando dele? Ou até mesmo apaixonada?

— Uma água com gás por favor. – peço ao bartender que estava parado na minha frente.

Enquanto a água não vinha eu ia remoendo isso até eu decidir que não era hora e sequer o momento de pensar nisso, eu vim para acompanhar o Otto e me divertir com ele, depois eu pensaria no que estava acontecendo entre a gente.

— Aqui está senhorita...– o bartender deposita na minha frente um copo com gelo e uma garrafa de água com gás.

Me sirvo e bebo um copo todo sentindo o gelo da água me acalmar, eu estava me servindo novamente quando sinto alguém se aproximar, ao me virar me arrepender de imediato.

O AMOR BATEU A PORTA.Onde histórias criam vida. Descubra agora