XXXIII

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Ishida

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Ishida

Sabia que se arrependeria depois, mas tudo o que podia fazer agora, era tentar me desculpar, limpar a bagunça e conversar. Respirei fundo e dei uma última olhada em Choi deitado em sua própria tristeza, não sei se havia desmaiado ou apenas dormido, devido alguma dose errada de bebida.

Ao começar a catar os cacos de vidro, ouço uma porta abrir de dentro do quarto, assim levanto meu olhar em direção ao som, e encontro Ren, ela se mantém parada com um rosto amedrontado.

_ Que bom que você chegou, fiquei com medo dos barulhos e de Choi, não sabia o que fazer _ ela me olhava, enquanto apertava suas mãos.
_ Medo? _ rio sarcasticamente _ Tem medo da coisa que você mesma teve contribuição?
_ Contribuição? Nem sabia que Choi ainda bebia, ele tinha parado _ me olha com indignação.
_ Por você, ele tinha parado por você, deve ser por isso que penso que nunca devo me curar por alguém, pois, se ela for embora, ficarei doente de novo.
_ Do que você está falando? Você mal entrou na vida de Choi e já acha que é o melhor amigo dele, que sabe de tudo, me deixe esclarecer seu mundinho, Choi não é o carinha bonitinho e perfeito que todo mundo que ver, e você vai perceber depois de um tempo _ desvia os olhos dos meus.
_ Entendi, Ren _ olhei pra Choi e depois pra ela, que me observava esperando uma resposta _ Isso te dava motivo pra trair e tirar o dinheiro dele, né? É mais fácil dizer que Choi era um idiota alcoolizado, que não merecia o seu amor, não é? Admitir o próprio caráter e os conceitos de vida que leva é difícil, até mesmo como vilões.
_ Não que você seja uma, é claro, mas seja sincera, Ren, tá usando isso para não admitir que quem está errada é você _ respiro fundo _ ele podia ter te entregado pra polícia, não é como se você so tivesse traído ele, o que você fez foi roubar ele, acha isso certo? Ou já é do seu feito roubar?
_ Você é ridículo, Ishida! _ insinua sair do quarto e seguro seu braço.

_ Não vai sair assim tão fácil, me ajude a leva-lo para o meu quarto, ele está sensível por sua causa e pela minha também... _ passo a mão em meus cabelos _ mais é melhor ele acordar olhando pra mim do que pra você.

Ela me olha furiosa e solta seu braço de minha mão, sem dizer nada, ela pega um dos braços de Choi, sem olhar pra mim, vou até Choi e pego o outro braço, erguemos ele e os apoiamos, joguei o peso dele pra cima de mim, pois, mesmo que não gostasse dela, não seria capaz de machuca-la e nem deixa-la carregar este peso sozinha, além de ser uma forma de me auto punir, pois eu, mesmo sem admitir, mais já admitindo agora, briguei com Ren e disse todas aquelas palavras aos dois por raiva, raiva de mim mesmo, e no fim, Choi tinha quebrado todas aquelas garrafas por minha causa.

Um Prato Apimentado - ĐARKOnde histórias criam vida. Descubra agora