DIA DO ACIDENTE (06/06)

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...DIA DO ACIDENTE (06/06)...

CHOI LEON

Era dia 6, e eu urgentemente precisava voltar a Nova jersey, estava la na noite passada, mas havia saindo. Como era um lugar distante de toda aquela cidade, saí cedo para que pudesse chegar em Nova jersey antes do almoço, a neblina era nítida e o tempo se tornava bem frio naquele certo horário.
Não havia assinado o contrato que Ishiida me passou no dia anterior, ainda me sentia culpado por perder uma chance tão única, mas ao mesmo tempo, sabia qual o motivo para ter que rejeitar.
No meio do caminho, Jorge, um dos funcionários orientais do meu restaurante me ligou, afirmando sobre um assalto que havia acontecido noite passada, mais ou menos pela madrugada, havia sido levado tanto dinheiro, que é impressionante como teve a coragem. Ao receber a notícia, depositei minha mão que antes estava no volante em meu rosto, impulsivamente, fazendo assim que eu não visse o carro que estava vindo na direção contrária, apenas quando ele já estava quase batendo em mim, que o vi, não consegui evitar, e nem desviar.

PRESENTE - HOSPITAL

_ Você vai ficar sem dinheiro se continuar sendo orgulhoso Choi.
_ Como se eu fosse como você, e me importasse o tempo inteiro com o dinheiro _ sai do quarto furioso, batendo a porta com toda minha força.

Me dirigi ao terraço do hospital e permaneci ali por tempo que nem mesmo eu pude contar, até ver Ishiida entrar e se sentir surpreso ao me ver.
_ Ah, você esta aqui, Ren já se foi, ela ficou te esperando e...
_ Não fale dela. _ Disse frio.
_ Ok. _ Ele apenas se calou e sentou ao meu lado no banco do terraço.
_ Não está com fome? Passou o dia neste terraço.
_ O que poderia fazer? Se fosse pro quarto, perdoaria Ren por ter me dito aquilo.
_ Olha... não sou o melhor em relacionamento, mas talvez você devesse tentar entender ela também, mas se não conseguir, pergunte a ela antes de gritar. _ Ishiida bate em meu ombro com leveza, se levanta e sai do terraço.
Sorrio.
_ Ele acha que não tenho orgulho _ Levanto _ Idiota.

Desci até a lanchonete que havia no hospital e peguei alguma comida leve. Desde que entrei neste hospital Jorge não me liga ou ao menos atende minhas ligações, isso me preocupa, ja que é um jovem adolescente que só vive nesses aparelhos.

Ouve um tempo que talvez fosse atrás de Ren, que provavelmente a daria flores, as favoritas dela, a encheria de chocolate e pediria perdão mesmo sem ter culpa, porque? por que talvez me humilhar por alguém me parecia amor, me parecia que estava passando por cima dos meus erros e do meu ego, mas... qual erro? nem sempre a culpa dos problemas são minhas, e principalmente quando a birra é apenas dela.
Raramente não sentia que Ren estava comigo por causa do dinheiro, mas momentos tão pequenos me faziam recair a quaisquer coisas que fossem relacionadas a ela, mas um limite de humilhação, e o meu por ela, estorou a muito tempo.

Um Prato Apimentado - ĐARKOnde histórias criam vida. Descubra agora