" O que adianta ter amor se o álcool ainda é a minha melhor fonte de adrenelina?"
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Choi Leon é um executivo e um chefe famoso de restaurantes, já Ishida é um grande CEO de uma empresa alimentícia, além de amigos e ótimos profissionais, o que...
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Choi
Minha visão estava turva, parecia que tudo girava ao mesmo tempo, mesmo sempre bebendo demais, os efeitos colaterais de estar sóbrio nunca me deixavam. Observei um pouco ao redor e pude ver que não havia cacos de vidro no chão, a cortina estava diferente e a roupa de cama também, e por uma porção de segundo, me assustei, o que eu estou fazendo no quarto de Ishida? Me levantei rapidamente e vi que estava deitado sobre o sofá de Ishida, por que sempre que bebo acabo no quarto de dele? Isso é totalmente estranho.
Será que eu dou em cima dele quando estou bêbado!? Passo a mão sobre meus cabelos, preocupado com o que devo ter feito para acabar aqui. Vejo Ishida deitado sobre sua cama, parecia ter dormido mal, já que sua cama estava marcadas de diversas tentativas de adormecer, livros estavam espalhados sobre a cama e seu celular seguia o mesmo rumo, havia revistas também e lençóis que provável trocou para conseguir um maior conforto. Então, ele tinha insônia, era por isso que aparecia tão cedo na minha casa todos os dias e ficava irritado, achando que ele só queria me atormentar, ele também tem problemas. Enquanto eu o observo, ele se revira sobre a cama e fala ainda de olhos fechados.
_ Sei que tenho uma beleza exuberante, mais se continuar me olhando assim, não irei dormir. Percebo o que estava fazendo e pego uma almofada e jogo sobre ele. Assim, saio do quarto de Ishida, logo após de olhar para todos os lados e adentro ao meu, ao fechar a porta, vejo que está tudo arrumado, põe alguns segundos me pergunto se foi Ishida, mais logo percebo que Ren está deitada sobre o sofá. A observo dali da porta, estava observando muitas pessoas dormindo ultimamente.
Chego perto de Ren, que parecia dormir pesadamente, parecia sentir frio, mas seu lençol estava totalmente no chão, isso me lembra de quando dormíamos juntos e ela sempre conseguia derrubar o lençol, sorri com a lembrança, peguei o lençol e a enrolei, depois agachei em sua frente, levemente a olhei, encarei seus cabelos pretos, e seu rosto fino, olhei seus lábios avermelhados, e senti saudades de os vê sorrindo, fazia um tempo que não via. Passei um tempo acariciando sua face, e olhando pros seus olhos fechados, que logo me fizeram afastar, já que eles agora estão abertos e revelava a verdade do que porquê eu não via mais aquele sorriso.
Andei meio desesperado e um pouco desconcertado para o banheiro, tentando andar o mais rápido possível, abri a porta do banheiro, entrei e a fechei novamente, a trancando e assim pude respirar, não sei em que momento parei de respirar, me senti ofegante e sufocado, era como se eu estivesse preso no passado de novo, corri até o chuveiro e liguei a água fria que molhava meu corpo me dando arrepios, já que Nova York estava fria, mais o tempo lá fora não interferia minha tentativa de ficar totalmente, e dessa vez, não era culpa da bebida.
