XLV

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CHOI

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CHOI

Meus olhos se abriam com desdém e me senti tonto de primeira, não era novidade acordar com esse sentimento, mas nem ao menos havia bebido. Olhei o teto desconhecido e logo meu cérebro me recordou sobre o que havia acontecido e que a tontura foi apenas resultado da queda que levei por ter desmaiado, logo que tentei levantar, senti que meu corpo estava um pouco pesado e me perguntei se aquilo não era um sonho, me mantive imovél, me sentia petrificado, os meus movimentos nem mesmo existiam, independente do esforço ao qual fazia. Não demorou muito, para que o local ficasse totalmente escuro, era como se dessa vez, nem ao menos haviam móveis, e eu estava em pé, ainda sem o poder de me mexer. Consegui olhar para os lados e tudo desmoronou, quando olhei para um dos lados, e lá estava mamãe, como sempre, sentada sobre uma cadeira de escritório, seus cabelos pretos, que herdei, presos em um coque bagunçado, sua aparência era jovial, seus óculos sobrecaiam sobre seu rosto, e a expressão de preocupação era evidente. Dava para sentir o pesar de seus pensamentos, se eu não tivesse nascido, talvez fosse menos complicado.Andei em direção a minha mãe, queria ve-la de perto, essa versão dela, me trazia nostalgia, e eu queria ver novamente, sua sanidade. Meus pés ainda pesados, como se tivesse âncoras aos dois, me fizeram ter que usar força além do que parecia conseguir, tentei chegar mais perto, mas quanto estava quase chegando e finalmente, poderia tocar seus cabelos, uma sombra grande começa a surgir, saindo do chão e se transformando em um homem alto e magro, ele parecia me encarar, e atrapalhava a minha passagem para chegar em minha mãe, tentei me desvencilhar do mesmo, mas parecia me seguir, o desespero começou a me atormentar e corri ao tentar alcança-lá, ele parecia cada vez mais alto, quando olhei ao chão, que parecia um grande lago, mais que não me afundava, pude ver o reflexo, era eu, quando criança, me sentia agora, incapaz, como antes. De repente, sinto mão grandes, segurando a minha blusa, que agora larga, por causa do tamanho reduzido, sou elevado e coloco as mãos sobre os olhos, em quanto minhas calça, também largas agora, se caiam sobre o chão, que absorvia tudo o que caísse sobre ele, não me atrevia a olhar ao rosto do grande homem magro. Sua cabeça se inclina ao lado, me parecia confuso, mas logo, furioso, largou minha blusa, para me segurar pelo pescoço, me sentia sufocado, sem ar e com as minhas forças que nem ao menos exiatiam mais, gritei.

_ MÃE! MAMÃE! SOCORRO _ podia ver seu rosto concentrado no computador, meus olhos lagrimejavam, quando o aperto do homem se tornava mais firme. Tudo o que podia sentir, era a falta de respirar, os meus órgãos gritando por ar, e meus olhos se fechando aos poucos, me sentia incapaz novamente, lutei para não me sentir assim nunca mais, mas foi apenas uma luta que eu não posso vencer. Depois de desistir de me debater, sinto meu corpo ficar leve, e meus membros não obedeciam meus comandos, como se não houvesse mais forças nos meus ossos ou pensamentos além de memória.

Acordo suado e desesperado sobre um sofá, que já havia visto no sonho, e não me surpreendi por ser real, sabia que era real, ainda deitado passei as mãos sobre meu cabelo molhado de  suor e senti os fios grudados entre si, enquanto colados em minha testa. Um barulho repentino me causou surpresa, e me sentei sobre o sofá, olhando confuso, ouvindo finalmente, o som alto de uma música desconhecida e animada, enquanto Ishida mexia seu corpo em um tipo de dança esquisita, fiquei confuso com a situação, qual era o motivo de todo esse alvoroço? 

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⏰ Última atualização: Jun 13 ⏰

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