XXXVI

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CHOI

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...CHOI...

Não gostei de ter conhecido ele apenas agora de forma profissional, se era algo para Ishida, por que não me apresentar?
Fico irritando com a existência dele e entro da sala de reuniões, passando a mão sobre os cabelos e me sentando em uma cadeira qualquer na grande mesa.

_ Meu Deus! _ ele ri ao olhar para mim _ é o senhor que não cumprimenta vizinhos!

_ Não sou obrigado a cumprimentar nenhuma pessoa desconhecida que eu não queira conversar, inclusive agora _ olho para Ishida e ele apenas da de ombros.

_ Não seja tão malvado, vai, vamos começar a reunião.

Fizemos a reunião e tentei ignorar o fato de Ye-jun estar ali, não sabia que meu dia poderia piorar, mas o mesmo, faz o favor de mostrar que pode ser pior.

... ♤ ...

Depois da reunião, saio da sala sem me despedir de nenhum dos dois, encontro meu secretário no caminho, e vamos até à porta de entrada da empresa e me deparo com diversas pessoas, a não, jornalistas.
Respiro fundo e peço ao meu secretário chamar os seguranças e logo depois eles já estão e eu finalmente posso sair desse lugar.

Quando os jornalistas me veem indo em direção a porta de vidro, começam a se amontoar para me perguntar coisas que não estava semelhante a responder.

_ Choi, Choi, é verdade que teve um caso com Ishida em Nova Jersey? _ o jornalista com um sorriso de deboche olha para mim e chama a atenção dos outros.

Eles se entre olham diante do diálogo chamativo que um do bando começou, me sinto desconfortável e penso que sair pela porta de trás nunca foi tão conveniente como agora, pude sentir a curiosidade e a ganância de uma matéria renovadora.

_ Não tive um caso com Ishida, ele é meu sócio e trabalhamos juntos, é apenas isso, não tem histórias interessantes _ rio para eles.
Vejo a decepção tomar o rosto de alguns e me senti menos pressionado, mas ainda precisava sair dali, distrair quem quer que seja, apenas preciso ficar sozinho, ando pensando demais.
Aproveito a decepção deles para voltar a andar em direção ao meu carro, e ao entrar dou um suspiro cansado.

_ O senhor precisa descansar um pouco _ meu secretário me olha pelo espelho do carro.
_ Apenas me leve ao hotel, irei descansar de alguma forma.

... ♤ ...

É lá estava eu, em uma rua deserta, com uma moto alugada em uma cidade desconhecida, me senti livre ao subir na moto, me senti distante de todos aqueles sentimentos que vinham me atormentando, apenas queria fugir da realidade, fugir da Ren, fugir do Ishida, e até mesmo de seu assistente sem noção. Quero correr e sentir os ventos sobre meus cabelos pretos e esquecer que em algum moento houve mais pessoas no mundo, que existiram problemas e desavenças.
Em algum momento eu teria que sumir um pouco, buscar a mim um pouco, e exatamente o que eu pretendia fazer, até a moto alugada de uma cidade desconhecida, que provavelmente nunca andou tanto como hoje, parar no meio de um caminho que não fazia ideia de onde era e do que poderia fazer parte, não sabia nem se estava na cidade ainda.

Coloquei a moto encostada em uma árvore que havia ali e fiquei de baixo dela, retirei meu celular do bolso, e o sinal estava fraco, não sabia como ligar para emergência e nem se conseguiria ligar para o meu secretário, liguei o celular e o sol me atrapalhava, era forte e não enxergava totalmente a tela, assim, quando consegui entrar nos contatos, apertei naquele que correspndia ao meu secretário e liguei, chamou por um tempo, com alguns toques e depois fui atendido.

_ Me manda um carro... a moto que aluguei mais cedo quebrou e eu estou parado perto de uma rodovia _ olho em volta para todos os lados e a única coisa que vejo é uma placa dizendo as coordenadas _ uma rodovia no sul, tenta ver a minha localização.
Desligo antes de obter uma resposta e sem ter o que fazer, me sento de baixo da árvore para me esconder do sol ardente.

Um Prato Apimentado - ĐARKOnde histórias criam vida. Descubra agora