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Choi

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Choi

Um futuro que eu não imaginei que teria depois de ter terminado, jantar em Now York, com aquela que traiu toda a minha confiança, a que me fez ter medo de mim, me deu problemas e irrealidades, um futuro assustador.

_ Não vai comer? _ Exclama Ren.

Apenas a olho friamente e continuo em meus pensamentos, logo ao chegar em New York, Ishida me informou sobre o jantar e me senti abismado e cabisbaixo, tudo o que eu havia tentado evitar a viagem inteira, estava na minha frente, declarando palavras como "não vai comer?", sempre acabo sentindo que se importa comigo, mas então lembro daquilo que não posso esquecer, já que ela fez questão de tatuar isso em todas as paredes do meu cérebro e agora não posso nem ao menos olhar em seus olhos direito. Ao ter esses pensamentos, pego o copo cheio de bebida que havia pedido, é agradeço por ter pedido, pois, o que antes era chato de aguentar, agora está ficando insuportável.

Sentia meu coração bater tão forte e a raiva me consumir, junto a todo o sentimento que eu havia guardado sobre ela e de todo o momento em que passei com ela. Sentia vontade de gritar e chorar de raiva, de gritar pra ela "porque?", só queria respostas. E ela parece perceber que não estava bem com aquela situação e com tudo isso. Depois que parei de me concentrar totalmente na minha raiva sobre Ren, percebi e senti uma pressão de olhares em cima de nós, e então, me lembrei, para o público somos um casal, e se tirarem fotos de mim assim, com este semblante, vão achar que estávamos brigando e perguntas vão vir junto a isso.

Levanto a minha cabeça, com a intenção de mudar meu semblante, dou um sorriso para Ren e estico minha mão sobre a mesa, para que chegasse até seus cabelos, e os acariciei, com carinho, sentia que iria quebrar, estava me destruindo por dentro. Voltei a minha mão para o meu garfo, e ela sorriu pra mim, com aquele sorriso que sempre me mostrou e eu sempre achei que era de verdade, me senti vazio.

Parei de olhar pra ela, ainda com um semblante calmo e tranquilo, começo a comer suavemente, e me lembro que ela gosta de bife, mais não havia pedido, então corto um pedaço do meu, coloco no garfo e o levo até sua boca, que come educadamente e sorri novamente para mim, ao olhar de novo para a minha comida, sinto que estou cheio, e com vontade de vomitar, parece que tudo aquilo era uma piada pra ela e isso só me deixava cada vez pior.

Depois de comer toda a comida, comemos uma sobremesa que normalmente era servida pra casais, aonde havia dois canudos, era meu sonho tomar uma sobremesa dessa com ela, mais agora, era apenas um pesadelo, por isso, pedi que fosse alcoólico, pois, só o álcool me fazia fugir da mulher a minha frente, só o álcool podia me manter sóbrio.

Um Prato Apimentado - ĐARKOnde histórias criam vida. Descubra agora