XLIII

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ISHIDA

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ISHIDA

Me sentia frustrado após sair daquele restaurante e não sabia exatamente o porquê de tudo isso, até porque a nossa relação sempre foi por trabalho e isso me parecia tão vulgar e dramático, isso me fazia sentir burro, até me odiava um pouco mais de fazer tanta cena. Choi, o que ele pensava de tudo isso? Provavelmente só me veria como um grande menino que ainda tem muito a crescer, e eu preciso crescer.

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Cheguei ao hotel, com medo de encontra-lo, mesmo sabendo que sai primeiro e que seria impossível encontrar ele aqui, ao menos que fosse alguém extremamente rápido ou eu fosse alguém extremamente lento. Até pude olhar a fachada do hotel, mas me senti inseguro e com vergonha de estar no mesmo lugar que ele, preferi sair pela rua, ao qual não demorava para chegar em minha casa, era inevitável não ter uma casa em Nova York, era a minha cidade natal e tinha muitas lembranças para uma casa tão normal. Qualquer mimado rico, poderia ter uma casa daquelas com facilidade, mas nunca as mesmas memórias que tinha de cada mini pedaço daquele lugar.

Após descer a rua do hotel, cheguei na casa, meio entristecido, não vinha nesta casa desde quando a minha mãe morreu, e acredito que não viria se não quisesse crescer de verdade, acredito que evoluir também vem de enfrentar os momentos difíceis, invés de fugir para sempre.
Entro na casa vazia, cheia de poeira e mesmo cansado e entristecido, vou até à área de limpeza e pego as coisas necessárias para está atividade, sei que poderia contatar até uma empresa de faxina, mas sei que nenhuma faxineira me fazer sentir que a casa está realmente limpa, não é sobre eficiência, é sobre espalhar pela minha casa, os meus sentimentos, é isso que quero por agora.

Ligo o som que a mamãe sempre usava para limpar a casa e ouço sua playlist extensa, que me da vontade de dançar, enquanto passo o meu pano sobre o móveis.

Me sentia mais leve, um pouco mais tranquilo e talvez até mais solto.

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Após limpar tudo, já era mais de duas da manhã e tudo o que queria era deitar na minha cama quente após um banho gelado, e era exatamente o que iria fazer. Me despi no quarto e com a toalha, andei até o banheiro, quando abri a porta e liguei a luz, entrei com tranquilidade, e ao fechar a porta, ouço um barulho evidentemente alto atrás do vaso.

_ Senhor demônio, só estou indo tomar um banho, pode ficar calmo _ digo com desinteresse ao nada, pendurando a toalha e colocando o meu celular em cima da pia.

Depois de também emitir som, vejo um vulto correr no banheiro e percebo a presença de um rato, que corre em minha direção e pula no meu pé, que logo dou um rito alto e me susto, subindo no vaso.

_ Calminha amigo, eu preferia que você fosse um demônio _ digo ofegante e de forma aflita.

Sem movimentos bruscos, me mexo com cuidado, para não cair de cima do vaso e pego o celular e ligo pro primeiro contato visível. Demora ser atendido.

Um Prato Apimentado - ĐARKOnde histórias criam vida. Descubra agora