𝑫𝒊𝒂 𝒕𝒓𝒊𝒔𝒕𝒆.

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Eu sempre volto :)

Se não tiver legal, não foi eu. Foi minha mão.

𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹𖦹

two weeks later...

Duas semanas se passaram e eu estava em uma correria. Não ficava em casa, pois minha mãe está muito mal. Na verdade ela já tava mal, mas só vem piorando. Desde então eu e Susan estamos dormindo lá. Não saio de perto da minha mãe, nenhum segundo se quer, tenho medo dela ter mais uma parada cardiorrespiratória, que nem ela deu semana passada. Levamos ela no hospital e fizeram um hemograma completo dela. O médico chamou eu e Susan em particular e falou que ela está com uma doença grave, câncer de pulmão, que pra mim só dá em fumante.

Minha mãe fumava muito há um ano atrás. Pedi pra ela parar e ela disse que ia, mas eu não sei oque aconteceu pra essa doença vir assim. Ela não fuma mais. Eu acho. Ela tá perdendo peso, tem uma feição cansada e tá muito mal mesmo. Mas vai ficar tudo bem, eu sei que vai. Minha mãe e forte e o doutor disse que vai fazer de tudo pra ela se curar disso.

Eu estava deitada com ela dormindo ao meu lado, enquanto Susan foi resolver algumas coisas. Vocês devem tá se perguntando, cadê Catarina e Carlos? Bom, Carlos resolveu virar um alcoólatra e só tá em casa uma vez na semana. Catarina tá em algum lugar por aí, que eu sinseramente não sei. Ela resolveu dar uma sumida, e aceitou que eu não vou entregar o dinheiro pra ela. Mas mesmo assim, eu ainda tenho medo que ela fale alguma coisa pra Jenna. Será que um dia a jenna vai saber? Tomara que não...

E por falar em Jenna, faz mais ou menos quatro dias que não nós falamos direito. Ou ela tá muito ocupada, ou muito cansada. Mas eu entendo ela. Passar o dia decorando falas, indo para frente de câmeras e etc... é muito cansativo.

Minha mãe começa a se mecher um pouco na cama e eu me sento pra ver se ela tá bem.

_ mãe? Você tá bem? - pergunto e ela olha para mim.

_ tô bem - ela sorri fungando pelo nariz.

_ tem certeza? - indaguei novamente e ela assentiu.

_ sim. Filha, eu posso te fazer uma pergunta? - ela perguntou e eu assenti, me ajeitando melhor na cama e ficando de frente pra ela, a olhando atentamente- você gosta da jenna?

_ sim mãe! Óbvio que sim! - falei o óbvio com um mega sorriso no rosto- mas por que isso? - indaguei por ela ter mandado essa pergunta do nada.

_ não está com ela só por pressão do seu pai né? - pergunta me deixando tensa. Será se ela sabe?

_ pressão!? Como assim mãe? - me fiz de burra- eu amo a jenna!

_ eu soube da tal venda que seu pai fez - ela diz meio cabisbaixa. Ela sabe...

_ quem te disse!?

_ seu pai. Ele me disse quando chegou bêbado aqui em casa. Começei a discutir com ele, e acabou em... agressão - ela falava tudo olhando para um ponto fixo, como se tivesse relembrando algo.

_ ele te bateu!? Aquele fudido te bateu!? - quase gritei de tanta raiva que gerou dentro de mim em alguns segundos.

_ sim, dês de que ele começou a beber, eu comecei a fumar. Fumar muito...- falou me deixando incrédula- desculpa filha, mas quando eu descobri que seu pai estava com várias mulheres por aí, oque me acalmava era só a nicotina...

Eu estou a venda? ( s/n e jenna ) Onde histórias criam vida. Descubra agora