𝑱𝒐𝒈𝒂𝒓 𝒕𝒖𝒅𝒐 𝒑𝒓𝒂 𝒇𝒐𝒓𝒂.

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Eu não sabia a quanto tempo eu estava no banheiro. Minha cara estava inchada, meus olhos ardendo e meu braço doendo de tanto eu apertar ele para ver se a dor amenizava. Me levantei daquele chão, desliguei o chuveiro e fui até o espelho ver meu estado e não tava um dos melhores. Respirei fundo me enrolei na toalha e saí do banheiro.

Fui até o closet quase rastejando, e peguei uma roupa que cobria todo meu corpo. Peguei uma blusa manga longa de gola alta, e uma calça moletom. Olhei as horas no relógio que havia no criado mundo e eram 4:53 da manhã. Saí do quarto pra pegar o gatinho.

Chegando na sala, o gatinho estava dormindo todo folgado ainda no sofá. Fui até ele e o peguei. Peguei meu celular também e subi lá pra cima novamente.

Cheguei no quarto e coloquei o gatinho sob a cama. Liguei o celular vendo 113 mensagem da jenna e 55 ligação. Retornei a ligação, e tomara que ela atenda. Não vou falar nada do que aconteceu, se não ela vai ficar puta e querer vim pra cá, e ela não pode largar o trabalho dela assim por minha causa.

__ atende... - falei deitada na cama, esperando ela atender. Minha voz e cara ainda eram de choro.

__ alô? S/n! por que você não atende o celular!? - ela grita do outro lado da linha - porra eu tô aqui morrendo de preocupação com você! Onde você tá deixando o celular!? - ela grita de novo.

__ é que eu dei uma... - lembrei de tudo novamente, e de novo a vontade de chorar me consumiu - uma saidinha.

__ saidinha? Onde você tava s/n?! - ela grita frustada do outro lado.

__ eu fui... tomar um... sorvete - falei prendendo minha vontade imensa de desabafar e chorar ali pra minha esposa.

__ você não tá mentindo pra mim não é? - ela perguntou em um tom sério e raivoso.

__ não... eu não tô - falei tentando me escorar na cabeceira da cama, mas eu acabei batendo minhas costas nela me fazendo soltar um gritinho de dor.

__ Oque foi ? - ela pergunta.

__ eu bati minhas costas aqui na cama - falei.

__ amor você sabe que eu fico preocupada com você, então por favor, anda com o celular no bolso - ela falou.

__ Jenna, você não dá sinal de vida dês de manhã e vem falar isso pra mim?

__ mas meu celular tava descarregado  - ela se explica.

__ então por que você não avisa?

__ se eu acabei de falar que meu celular tava descarregado.

__ mas e o da Emma? - perguntei.

__ ela me emprestou o dela mas quando eu liguei pra você deu só caixa postal - ela fala - oque você tava fazendo?

__ na hora que eu vi as ligações eu tentei retornar mas deram caixa também.

__ ah... e que estávamos em uma... Festa - ela hesitou um pouco em falar - desculpa amor, mas foi a Emma que me arrastou.

__ fica calma que eu não vou te proibir de nada amor - falei - eu confio em você - dei um Mine sorriso.

__ pensei que fosse brigar ou algo assim - ela sorriu. Um sorriso que me trazia um enorme conforto - então eu posso sair pras festas sempre?

__ já e demais né?

__ é? - ela sorri - não faz mal amor.

__ tabom. Você vai pras festas sozinha, e eu também vou - falei - combinado?

__ não - ela fala em um tom sério.

__ mas "não faz mal amor" - imitei ela e sorri.

__ você sabe que é brincadeira - ela falou.

Eu estou a venda? ( s/n e jenna ) Onde histórias criam vida. Descubra agora