Já pararam pra pensar que as pessoas são que nem ondas do mar? Ela vem e vão. Aproveite cada minuto, cada segundo da sua vida, pois você não saberá oque vai acontecer amanhã, ou depois da manhã, ou mês que vem.Havia acabado de chegar do enterro da minha mãe. Eu estava muito angustiada. Não tinha mais lágrimas pra chorar. Jenna tentava manter o contato comigo toda hora, mas toda hora não tem como, por que ela tem que gravar. Sem contar que meu pé está latejando pra um caralho.
Sentei no sofá, abraçando meus joelhos, e pensando nos momentos bons que estive com minha mãe. As coisas não saem bem como a gente quer. Eu precisava de alguém aqui com migo, precisava de um abraço bem apertado.
Ouvi alguém batendo na porta, me levantei e fui até a porta mancando, para ver de quem se tratava.
_ quem é? - perguntei.
_ Catarina... - a voz saio meio abafada por causa que a mesma estava do lado de fora. Abri a porta e me deparei com Catarina. Sua cara estava inchada- posso entrar? - pegunta e eu assenti.
Ela entrou, e se sentou no sofá. eu fechei a porta e fui me sentar no sofá. me sentei ao seu lado. Ficamos caladas por um tempo, eu não sabia oque Catarina queria.
_ desculpa -ela quebra o silêncio- desculpa por ser uma filha da puta com vocês, desculpa por eu ser o desgosto da família, e desculpa por nunca ser ultiu pra nada - ela olhou pra mim- eu sempre fiz isso por que eu sabia que a mãe sentia mais amor por você do que por mim. Eu odiava isso. Mas agora eu quero mudar, não quero mais dar desgosto pra ela, mesmo ela não estando aqui. Não vou mais me drogar ou fazer coisas do tipo.
Eu a olhava atentamente enquanto ela falava.
_ me perdoa? - ela pergunta meio reeceiosa.
Eu nada disse, apenas a abracei de lado.
_ claro que sim - sorri- finalmente você viu que não era certa da cabeça.
_ não, pera aí, eu só reevi meus erros - fala sorrindo também.
Ficamos alí conversando sobre algumas coisas da nossa vida. Coisa que eu nunca pensei na minha vida, foi Catarina pedindo desculpas por todas as merdas que ela fez.
Depois de mais um tempinho, bateram na porta novamente, e eu fui atender. Era Susan.
_ como você tá Maninha? - pergunta me dando um beijo na bochecha, e entrando em casa. Ela tava com uma sacola na mão- como tá o seu pé?
_ tô bem na medida do possível - falei fechando a porta e lançando um sorriso para mesma- meu pé está um pouco melhor.
_ que bom... oque essa peste tá fazendo aqui? - pergunta ao ver Catarina sentada no sofá.
_ o mesmo que você - Catarina dá um sorriso debochado.
_ e oque eu vim fazer? - pergunta Susan, cruzando os braços e olhando para Catarina.
_ visitar a s/n? - Catarina falou.
_ não, eu vim dormir aqui - falou indo até a cozinha deixando a sacola no balcão.
_ oque trouxe naquela sacola? - perguntei curiosa.
_ sorvete, e doces - falou pegando um copo, e indo até a geladeira.
_ vou dormir aqui também -catarina se estirou no sofá.
Sabe oque é o mais engraçado? E que eu não chamei ninguém pra vim dormir aqui. Mas eu mesma acabei de reclamar que estava sozinha né, então.
_ a s/n não te convidou - Susan deu de ombros.
_ posso dormir aqui s/n? - Catarina pergunta.
_ pode - dei de ombros, e Suzano me olhou querendo me matar- err, Catarina tem algo pra falar pra você - dei um sorriso para Catarina que me olha confusa.