Capítulo 06 - É um segundo encontro?

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Bom dia!!! Olha quem voltou. Um cap. pra gente começar bem essa terça feira. Espero que gostem. <3

Ps: Mais uma vez, obrigada pelo feedback, é importante pra saber o que vocês estão achando.

E vamos lá! Boa leitura!

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Pov Valentina

Quando Luiza estacionou em um restaurante bem na orla da praia eu não poderia estar mais feliz. Aquela brisa, cheirinho de mar. Nessas horas eu sentia mesmo falta do Rio.

Durante o trajeto, Luiza veio me contando mais sobre como ela e a Duda tiveram a ideia de abrir o estúdio e confesso que cada vez que ela falava algo, eu ficava mais encantada ainda.

Quando entramos no restaurante, percebi que ela cumprimentou algumas pessoas e parecia ir para um lugar já seu.

Nos sentamos num deck com a vista pro mar.

- Você vem muito aqui? - Perguntei curiosa.

- As vezes, por quê? - Ela sorriu.

- Porque você parece íntima do lugar. Conhece os funcionários, veio pra uma mesa específica. - Observei. - Eu amei, é muito lindo aqui.

- Eu gosto de vir aqui. Tem um clima gostoso e juro que a comida é uma delícia. - Ela respondeu.- E essa vista... traz uma paz.

- Boa tarde, senhoritas. Eu sou o Emerson, e eu vou atendê-las hoje. Já sabem o que vão pedir? - Um rapaz educado disse ao se aproximar.

- Eu vou querer aquele filé de peixe da casa, com uma saladinha. - Luiza respondeu.

- Hummm, vou querer o mesmo que o dela. - Respondi ao rapaz. - Vamos ver se você tem bom gosto mesmo, dona Luiza. - Fitei Luiza que riu.

- Claro! Meninas, qualquer coisa é só me chamar. Já eu retorno com os pratos de vocês. - O rapaz se retirou.

- Mas então. - Luiza começou. - Eu falei muito de mim. Agora quero saber mais de você. Do seu estúdio, de como você parou em Portugal. Você me contou bem pouco sobre isso no churrasco. - Ela me observava atenta.

- Bom. - Comecei. - Não é uma história emocionante não. - Ri. - Eu cursava direito na mesma faculdade que o Igor e o Roger. Era caloura deles. Mas o direito não era uma paixão. Eu fiz porque, como você deve saber, eu sou a ovelha negra de uma família de advogados. - Sorri um pouco sem vontade. - Mas enfim. Quando peguei meu diploma eu já sabia que não iria advogar. E eu decidi que investiria no que eu realmente amava fazer, que era fotografar. Meu pai me apoiou na mesma hora, o Tico também. Minha mãe não muito. Disse que eu não iria sobreviver "tirando fotos" - fiz as aspas com a mão - E que eu precisava de um emprego de verdade. Depois disso, acabei indo para Portugal, comecei fazendo algumas fotos numa agência pequena, aos poucos fui construindo meu nome, abrindo meu negócio e bom, "tirar fotos" - voltei a fazer as aspas na mão - além da minha paixão, tem sido também meu sustento. Quando a empresa começou a crescer, parei de vir ao Brasil. Mas, aqui estou. - Finalizei e percebi que Luiza me olhava atentamente, como se quisesse ler cada reação minha.

Antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, o garçom chegou com nossos pedidos.

Tratei de mudar de assunto, e começamos a comer em um clima mais leve. Falamos sobre carreiras. Relacionamentos. Luiza me contou sobre a gravidez. Me contou sobre seus pais sempre a apoiarem. Me contou sobre como a dança entrou na sua vida. E eu ouvia tudo que aquela mulher dizia.

Nada é por acaso - VALUOnde histórias criam vida. Descubra agora