Capítulo 08 - Singular.

3.1K 313 49
                                    


E aí, como estamos? Queria dizer que aqui tá amargo com a derrota de hoje do Fla. A menina Reis com ctz me entende :')
Mas, vamos lá. Pra começar bem a semana, um capítulo bem esperado por vcs! Boa leitura.

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------


Pov Luiza

A música, o momento, tudo parecia certo naquele momento. Valentina estava tão próxima que minha mente deu um blackout e a única reação que tive foi de dar um selinho nela, dando permissão pro que veio a seguir.

Valentina me beijou. No começo foi lento. Nossas línguas estavam sincronizadas, e sem pressa alguma, fomos explorando e conhecendo o beijo da outra.

Era uma sensação nova. Já que quem tá na chuva é pra se molhar, me permiti explorar todas as sensações que o beijo de Valentina estava me causando. Ela não tinha pressa alguma e parecia aproveitar da mesma forma que eu.

Senti as mãos de Valentina na minha cintura me puxando pra mais perto, enquanto eu mantinha minhas mãos em volta do seu pescoço.

Não foi o beijo mais demorado, mas foi o tempo necessário para causar muitas sensações até então desconhecidas em meu corpo. Valentina finalizou o beijo com um selinho e me analisou. Por um momento não falamos nada, mas ela quebrou o silêncio.

- Tá tudo bem? – Ela me analisava com cuidado. – Você não gostou?

- Que? – Olhei incrédula. – É cla-... É eu gostei sim. Não me arrependo do que aconteceu. – Disse sincera.

- Mas tem uma ruguinha de preocupação aí. – Valentina disse, e era impressionante como ela parece me conhecer.

- Não. É que é um misto de sentimentos, e eu não sei dizer exatamente o que tô sentindo, entende? – Me esforcei pra tentar explicar algo que eu mesma não sabia. – Mas eu gostei sim.

Valentina sorriu.

- Tá tudo bem, Lu. Eu imagino. Não precisa se explicar. Somos duas mulheres adultas e isso aqui não precisa ser estranho. – Ela disse, e sua compreensão me quebrou ao meio. – Olha, eu já vou indo, tá? Acho que já tivemos muitas sensações por hoje. – Ela sorriu me fazendo sorrir também. – E sei que amanhã você acorda cedo e eu também. Prometi ajudar o Roger com algumas fotos. Mas antes, eu quero dizer que não quero que isso seja assustador a ponto de você não falar mais comigo ou fugir de mim. – Ela disse sincera.

- Eu não faria isso. Você tem razão. Somos duas mulheres adultas, não precisa ser estranho. Eu só preciso mesmo entender o que aconteceu aqui, hoje. Com você, comigo. – Eu respondi. – Mas eu realmente tô mais do que agradecida por você ser compreensiva. Você nem parece real, sabia? E não é assustador a esse ponto, prometo. – Sorri para Valentina.

Valentina me deu um beijo na testa e se levantou do sofá. Levantei logo em seguida para levá-la até a porta.

- Espera, você quer que eu te deixe em casa? – Perguntei me lembrando que provavelmente ela teria vindo de uber ou de carona.

- Não precisa, Lu. O Igor deixou o carro dele comigo. – Ela disse balançando a chave. – Mas obrigada, tá? Boa noite!

- Boa noite, Valentina. – Nos abraçamos, seu cheiro me invadiu causando uma sensação boa, mas logo Valentina saiu. Esperei ela chamar o elevador e quando ela sumiu do meu campo de visão, fechei a porta.

Nada é por acaso - VALUOnde histórias criam vida. Descubra agora