Capítulo 46 - A verdade nua e crua

3K 405 249
                                    


E aí galerinha, tudo bem?

Primeiro, queria agradecer a compreensão de vcs, quanto a demora do capítulo. Estamos nos revezando ainda pra ficar com minha avó e isso mexeu o cronograma.

E também queria agradecer a quantidade de feedbacks que tenho recebido. Vocês realmente são fodas. Obrigada! <3

Sem mais delongas, vamos lá?

Boa leitura!

-----------------------------------------------------------------------------------------------

POV Luiza

No dia seguinte, abri os olhos com certa dificuldade. Senti uma leve ressaca pelo excesso de bebida do dia anterior. Foquei minha visão no teto do quarto. Eu e Léo dormimos na casa dos meus pais, como já tinha sido combinado.

Léo tinha seu próprio quarto, afinal, era o único neto e com certeza muito mimado.

Fiquei encarando o teto do quarto. Lembrei do dia anterior, do meu reencontro com Valentina, de como ela estava linda, da nossa pequena interação, e de como eu provoquei-a na festa.

Sorri com a lembrança. Comecei a pensar no que tinha acontecido, e lembrei do vô de Valentina. Automaticamente me sentei na cama, procurando minha bolsa.

Ao abrir, vi o cartão que ele havia me entregado. Tentei entender o que aquilo significava, mas ainda não fazia sentido nenhum. Peguei meu celular e decidi enviar uma mensagem pra Duda. Ela iria sair de lua-de-mel hoje, e queria desejar uma boa viagem. Ela e o Igor passariam 10 dias em Veneza.

Abri o Whatsapp e acabei rolando até a conversa de Valentina. Apesar do receio, lembrei que ela disse que eu poderia chamá-la, e por mais que eu tivesse medo, eu precisava ser honesta com ela. Afinal de contas, a sinceridade é o que eu mais vinha trabalhando na terapia nos últimos tempos. Ser sincera comigo mesma e com os outros, principalmente os que eu amava.

Olhei sua foto, admirada. Digitei a mensagem e fiquei encarando a tela, criando coragem para enviar. Respirei fundo e enviei um simples "Oi, tudo bem?". Como a resposta não veio de imediato, e Valentina com certeza devia estar dormindo, já que o fuso horário sempre era um problema nos primeiros dias, decidi levantar e tomar um banho.

Após fazer minha higiene, coloquei o celular no bolso do short e fui até o quarto do Léo e para minha surpresa ele não estava lá.

Fui até a cozinha e encontrei minha irmã e minha mãe conversando animadas enquanto tomavam café.

- Bom dia! – Falei e dei um beijo em minha mãe e minha irmã, e sentei ao lado de Carol. – Cadê meu pai e o Léo? – Perguntei, olhando a hora em meu celular. 

- Bom dia, minha filha. Eles saíram cedo, foram à feira. – Minha mãe respondia enquanto servia uma xícara de café. – Descansou? Você bebeu muito ontem. – Ela falou e eu sorri sem graça.

- Mas eu lembro de tudo, tá tudo bem. – Falei quase que me defendendo e Carol riu.

- Então você lembra de babar na Valentina quase a festa inteira. – Carol disse e eu dei uma cotovelada de leve no braço dela. – Ué, não menti. – Ele se defendeu e minha mãe riu.

- E aí, como tá esse coraçãozinho depois de ontem? – Minha mãe perguntou.

- Ah mãe. – Servi meu café. – Tá enlouquecido. Ontem quando eu a vi, meu peito parecia uma escola de samba. – Coloquei um pouco de açúcar no café e beberiquei. – E ver a Valentina com o Léo, me deu uma sensação de que tudo tava completo. Não sei explicar. – Falei enquanto montava um pão com queijo.

Nada é por acaso - VALUOnde histórias criam vida. Descubra agora