Há cinco anos morando em Portugal, Valentina tomou a decisão de voltar ao Brasil para comemorar o 30º aniversário de seu irmão. Entretanto, o que ela não poderia prever era que uma breve viagem de apenas sete dias se transformaria em uma jornada mui...
Oiii turminha! Como estamos? Pra começar bem o fds com esse feriadinho que teve, um cap novo. Só digo uma coisa, peguem os paninhos HAHAHAH. Boa leitura!
Mais uma semana começava e eu estava exausta. Quando Alice disse que manejaria minha agenda e que isso me sugaria, eu não imaginava que era tanto. Mas eu estava dando meu máximo. Estava trabalhando 13 horas por dia, o que no começo foi até fácil, mas agora eu já parecia um zumbi.
De dois dias pra cá, eu estava me sentindo fraca, provavelmente pela falta de tempo para comer.
Nem eu imaginava que minha agenda era tão cheia assim. E claro, eu como uma boa perfeccionista, não sossegava enquanto não sentia que o trabalho estava impecável.
Mais uma segunda-feira iniciava e eu já estava no estúdio. Meu contato com a Luiza diminuiu, mas não parou. Nos falamos todos os dias por chamada de vídeo, nem que seja pra perguntar do dia da outra, por 5 minutos que seja. E claro que nos últimos dias, nossas ligações eram mais rápidas, entre um intervalo de um ensaio e outro.
Não fazia sentido me esforçar pra voltar e não ter um tempo sequer pra saber dela e do Léo no meio tempo em que eu estivesse em Portugal.
Os dias que não conseguimos nos falar por vídeo, eu sempre mandava um áudio, uma mensagem, ou seja, sempre arrumamos um jeitinho de saber da outra. O que estreitou nossos laços, e isso significa que cada dia mais, Luiza domina meus pensamentos, e cada vez mais e mais.
Como hoje o dia seria corrido resolvi mandar uma mensagem dando bom dia. Geralmente eu espero o horário do Brasil ser mais aceitável do que 5h da manhã pra enviar uma mensagem, mas hoje eu sabia que seria preciso.
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Após mandar a mensagem para Luiza, guardei meu celular e fui me preparar para o primeiro trabalho do dia.
Estava em meu escritório quando ouvi Alice bater na porta.
- Pode entrar, Alice. – Disse dando um sorriso. – Bom dia!
- Bom dia, Valentina. - Ela respondeu – Trouxe um pequeno-almoço para você. Não vais dizer que não tem tempo, porque já avisei que vais atrasar 15 minutos. – Ela disse me entregando café e um saco com pão.
Alice é meu braço direito, confio nela mais do que em qualquer um naquela empresa. No começo foi difícil fazer ela perder o trato formal de me chamar de senhorita e tudo mais. Mas ao longo dos anos, construímos uma relação de amizade, e honestamente, em Portugal, ela e a Maria são o que tenho de mais próximo de um familiar.
