Capítulo 17 - Em casa

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Oieeee. Olha quem chegou kkkk. Depois daquele último capítulo trouxe um bem fofo pra compensar, viu?

Escrevi com muito carinho, espero que gostem!

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Pov Luiza

Minha primeira reação foi congelar. Fechei os olhos, pisquei apertando-os para saber se não era minha mente pregando uma peça devido a saudade. Mas era real. Valentina estava parada na minha frente.

Ver Valentina na minha frente me causou várias sensações juntas. Meu estômago sentia as borboletas, minha boca secou e até uma pequena vontade de chorar eu tive.
Minha única reação foi puxá-la para dentro do apartamento e voar em seus braços e abraçá-la com a maior vontade possível.

- Não acredito que você tá aqui. – Disse em meio nosso abraço. Valentina correspondeu com a mesma vontade.

- Adiantei minha passagem porque queria fazer uma surpresa. – Ela respondeu. Nos soltamos do nosso abraço com dificuldade e ela estendeu o buquê para mim. – Trouxe pra você. – Valentina me entregou o buquê me fazendo corar. – E tem mais, você disse que ia fazer aquela torta e eu não quis esperar. – Ela disse me arrancando uma risada.

Rolei os olhos e ri também.

- Você não existe. – Falei por fim. – Obrigada pelas flores. São lindas, eu amei. – Falei encantada com a atitude dela. - Mas, desde quando você antecipou essa passagem? – Perguntei curiosa. – Vem, senta aqui. – Fui puxando Valentina para o sofá.

- Eu te conto tudo que você quiser. – Ela disse. – Mas primeiro. – Ela me deu um selinho. – Cadê o Léo? – Ela perguntou e meu coração se derreteu todinho. Toda vez que eu via a Valentina ser carinhosa ou perguntar pelo Léo, meu coração errava as batidas ao ver o quão genuíno é a relação deles.

- Meu Deus, é mesmo. – Disse, atordoada. – Ele está no quarto desenhando. Não deve ter ouvido ninguém chegando porque alguém ensinou ele a fazer as coisas ouvindo música e com certeza a caixinha de som dele tá ligada. – Disse sorrindo, visto que esse foi um hábito que ele passou a adquirir de tanto ver Valentina ouvir música enquanto fazia qualquer coisa. – Vai lá. Ele vai ficar tão feliz de te ver. – Disse por fim apontando para o quarto do Léo.

Valentina assentiu, tirou o Peixoto da sua bolsa, deu uma piscadinha, e colocou o indicador na frente da boca me apontando que fizesse silêncio. Sorri concordando.

Valentina foi até a porta do quarto do Léo e eu fiquei observando tudo.

- Peixoto me disse que alguém estava com saudade então resolvi aparecer logo. – Valentina disse enquanto levantava o Peixoto. Ouvi Léo gritando e comecei a rir.

- Tia Valentina, você chegou. – Léo largou tudo e correu para abraçá-la. – Novamente meu coração errava as batidas.

- Que saudade carinha. – Ela abraçava-o com vontade e ele retribuía da mesma forma. – O Peixoto disse que a gente precisava jantar com vocês hoje, então viemos. O que achou?

- Ainda bem que o Peixoto te disse. – Ele respondeu e pegou o boneco que Valentina tinha entregado e o abraçou. – Eu e a mamãe sentimos muita saudade de vocês. – Ele disse e eu corei.

Vi que eles estavam no mundinho deles. Começaram a conversar e Valentina perguntava tudo sobre o dia dele, assim como fizeram todos os dias enquanto ela esteve em Portugal.

Nada é por acaso - VALUOnde histórias criam vida. Descubra agora