Capítulo 24 - Olhos lindos!

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Oi meus amores, bom dia! 

Peço desculpas pela demora, a autora que vos fala adoeceu no fds, e não conseguiu escrever antes. :[

 Boa leitura!

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POV Valentina

Depois de conversar com Luiza, tentei dormir um pouco. A sensação angustiante pelo que tinha acontecido na casa dos meus pais era algo que ainda se fazia presente.

Respirei fundo e fechei os olhos, tentando cochilar e dissipar tudo aquilo da minha mente, quando ouvi leves batidas na porta do quarto.

- Pode entrar. – Falei e me recostei na cama. – Oi tico. – Falei e dei um sorriso sem vontade.

Igor se sentou na ponta da cama.

- Vim ver como você tá. – Ele disse. – Nosso pai ligou, tentando entender o que tava acontecendo.

- Tico. – Comecei. – Desculpa, tá? – Falei e ele ficou confuso. – Nós fomos lá para nos divertir e pra você contar uma novidade tão boa e de repente, aconteceu tudo isso. É que a mamãe, caramba, parece que ela se esforça pra não se dar bem comigo. – Esfreguei os olhos, tensa.

- Ei, teco. – Igor me cortou. – Se alguém tem que se desculpar, esse alguém não é você. Você não começou nada. – Ele disse tentando me confortar. – O que não entra na minha cabeça é porque a mamãe resolveu implicar com a Luiza.

- Acho que podia ser qualquer pessoa, que ela implicaria. Mas ela parecia enfatizar o tempo inteiro que eu tô me envolvendo com uma pessoa que já tem filho. Não sei porque isso incomoda tanto ela. – Respondi. – Não faz sentido, sabe? Ela nunca me apoiou com a fotografia, e agora se mostra preocupada com minha carreira pensando que alguém pode destruir isso. Qual a lógica? É nossa mãe. – Perguntei, visivelmente chateada. – E eu não quero de jeito nenhum que isso chegue na Luiza. Senão é bem capaz dela desistir de viajar e nunca mais pisar na casa dos nossos pais, embora eu não pretendo também pisar lá nem tão cedo. O que é uma pena porque queria aproveitar mais nossos avós. – Desabafei.

- Eu jamais comentaria nada disso com a Duda, até porque ela ficaria puta e com certeza contaria para Luiza. – Igor respondeu. – Eu te entendo e não vou comentar nada não; E teco, sempre fomos nós dois, lembra? – Ele se aproximou mais de mim e pegou nas minhas mãos. – Essa é só mais uma de tantas coisas que já enfrentamos juntos, e olha, já foi mais difícil. Hoje somos independentes, é mais fácil. Não dê a nossa mãe um poder que ela não tem. Ninguém tem mais esse poder. – Ele apertou minhas mãos. – Um pelo outro sempre. – Igor disse e me abraçou.

Retribui forte o abraço do meu irmão. Ele tinha toda razão.

- E tem mais uma coisa. – Igor disse ao me soltar. – Você pode encontrar nossos avós aqui em casa ou em qualquer outro lugar, não precisa ser lá. Minha casa é sua casa, teco.

- Obrigada, tico. Você tem toda razão. – Respondi. – E inclusive, queria te perguntar uma coisa. Juridicamente falando, se eu por ventura, eu pensar em abrir uma filial por aqui. Quão trabalhoso você acha que seria? E qual a viabilidade? – Perguntei e os olhos de Igor se encheram.

- Se isso significar você aqui perto, eu vou dizer que consigo resolver a parte burocrática fácil como tirar doce de criança. – Nós rimos. – Você tá pensando nisso? Quer ficar perto do love? – Ele perguntou sorrindo.

Nada é por acaso - VALUOnde histórias criam vida. Descubra agora