Nada é por acaso - VALU

Capítulo 34 - 2 dias

Oiiie! Não matem a autora hahahaha 

Fim de ano é muito corrido, então tá toda. Tô me virando nos 30 pra conseguir postar os capítulos.
Boa leitura!

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

POV Valentina

A noite anterior parecia um sonho. Eu me segurei por tanto tempo, com medo de dizer que amava Luiza e de algum modo assustá-la, que me surpreendi ao ouvir as 3 palavrinhas dela.
E claro, que depois te toda aquela declaração, terminamos a noite da melhor forma possível. Nuas, nos amando.

Acordei no domingo com meu celular vibrando. Era uma mensagem do Igor, para saber se já tínhamos acordado e se íamos tomar café da manhã com eles. Respondi que em 20 minutos nos encontraríamos para o café.

Luiza ainda dormia com um semblante tranquilo ao meu lado. Me virei um pouco de lado, para observar e gravar cada detalhe daquela imagem. Ela estava nua, com um pedaço da coberta na metade das costas cobrindo até o meio de suas coxas. Um de seus braços estava por baixo do travesseiro, e a visão do seu rosto de perfil era a coisa mais linda do mundo.

Repassei mentalmente nossa conversa do dia anterior. O fato de Luiza me dizer que eu tratava o Léo como se fosse meu filho, me causou borboletas no estômago e ao mesmo tempo me causava medo. Eu o amava como se fosse meu, mas eu tinha medo de decepcioná-los, afinal, meu exemplo materno não tinha muito orgulho de mim. Tentei afastar esse pensamento momentâneo e acabei pensando em um que me doeu um pouco mais. Em poucos dias Luiza e Léo voltariam para o Brasil, e eu provavelmente só os veria no casamento do Igor e Duda. Ou seja, pelo menos uns 5 ou 6 meses pra frente, se eles realmente estivessem certos de uma data. Eu precisava muito que a filial desse certo, e eu me empenharia essa semana para tentar por isso para frente.

- Eita, que o pensamento tá longe. – Luiza disse me tirando dos meus pensamentos e eu a olhei sorrindo. Ela estava com os olhos semiabertos e a carinha amassada e um sorrisinho leve.

- Nossa, como é bom ver essa carinha amassada logo cedo. – Respondi dando um selinho nela que sorriu.

- É que você não sabe a sensação que abrir os olhos e ver uma deusa de olhos verdes, nua. – Luiza respondeu e riu.

- Mas você já acorda assim, Luiza Campos? – Respondi e me aproximei de Luiza, dando um cheiro em seu pescoço. – Agora sim, bom dia!

- Bom dia, meu amor. – Ela respondeu. – Que horas são?

- São 9h30. Eu disse pro Igor que daqui uns 20 minutos a gente aparecia pro café da manhã. – Respondi ao me aninhar no abraço de Luiza. – Mas acho que foi um erro, prefiro ficar aqui. – Resmunguei e ela riu.

- É amor. – Ela disse rindo. – Mas eu preciso saber do Léo também. Então, vamos já levantar e tomar um banho. – Luiza disse e apertou o abraço, dando um beijo no topo da minha cabeça e depois relaxou os braços.

Depois de resmungar mais um pouco, resolvi obedecer a Luiza e me levantei.

Entramos no banho quentinho. Abracei Luiza de costas e beijei seu pescoço, enquanto a água quente caía em nós.

Luiza fechou os olhos sentindo meus beijos. Passei o lábio inferior na extensão do seu pescoço subindo até sua orelha e mordisquei de leve.

- Valen... tina – Ela disse com dificuldade. – Você sossega, estão esperando a gente. – Ela se virou de frente pra mim e me deu um selinho. – Pega. – Me entregou o sabonete.