Nada é por acaso - VALU

Capítulo 37 - Tchau, Portugal!

Bom dia!😊

Como estamos? Peguem o cafezinho e vamos para mais um capítulo! <3

Curtam, aproveitem e comentem! Boa leitura!

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POV Luiza

Quando Léo e Valentina saíram, me permiti sentar na cama dela, e chorar um pouco. Chorar por tantos motivos que eu nem sabia apontar qual. Era a alegria de ter vivido tudo aquilo com a mulher que eu amava, de ter conhecido um lugar novo que eu sempre quis, de ter feito aulas de bachata fora, como eu sempre quis. De ver o amor que o Léo e ela tem um pelo outro e agora eles ficariam distantes, mas acho que principalmente pela saudade que eu já estava sentindo dela.

Meu peito apertou porque aquele cheiro tão característico dela por todo o quarto, em algumas horas estaria apenas na minha lembrança. E no fim, eu estava morrendo de medo de como nossa relação sobreviveria com essa distância. No momento, nossos planos era de nos encontrarmos no casamento do Igor, mas faltavam meses.

Terminei de ajeitar as coisas e volta e meia Duda e Carol iam até o quarto de Valentina puxar conversa. O que eu mais amava nas duas, é que elas me davam força mesmo sem tocar no assunto. Era nítido a tristeza ali, mas se limitaram apenas a dizer que rapidinho passaria e Valentina estaria no Brasil.

Léo e Valentina chegaram bem perto da hora do almoço.

- Até que enfim chegaram, hein? Pensei que tinham fugido. – Falei brincando, arrancando uma risada do Léo.

- Foi quase, mas a gente ia ficar com saudade de você, aí decidimos voltar, né carinha? Valentina brincou e Léo concordou. – Eu preciso de um banho antes do almoço, e o Léo também viu? – Ela disse rindo e ele fechou a cara.

- Não precisa nada, tá frio. – Léo resmungou e todo mundo riu.

- Então vamos para o banho, Léo. – Falei e ele resmungou. – Leonardo. – Fui incisiva e ele olhou pra Valentina de rabo de olho e ela fez uma careta.

- Tá bom. – Ele entrou para o quarto reclamando e Valentina riu, indo logo atrás dele.

Ajudei Léo a tomar banho e quando voltei para a cozinha, Valentina já estava de banho tomado, conversando com o restante do pessoal.

- Vamos almoçar? – Perguntei ao ver que estavam todos ali.

- Vamos, tô morrendo de fome. – Valentina respondeu.

- E quando que você não tá, cunhadinha? – Duda perguntou e Igor riu.

- Bom ponto. – Igor respondeu e nós rimos.

O almoço foi tranquilo. Apesar da tristeza pela partida iminente, nós procuramos manter o clima feliz, afinal de contas, os dias foram maravilhosos, e ainda que levasse alguns meses, logo Valentina estaria com a gente novamente para poder aproveitar o grande do seu irmão e da minha melhor amiga. E essa era o pensamento que eu estava me esforçando para ter.

Depois do almoço ficamos na sala conversando. Valentina estava sentada no sofá e eu estava abraçada nela. Todo e qualquer minuto que eu pudesse estar perto não seria desperdiçado, e era nítido que ela pensava o mesmo. Então, só nos desgrudamos quando realmente era a hora de nos arrumar para ir embora.

Valentina disse que ajudaria Léo se arrumar enquanto eu me arrumava, o que eu agradeci.

Entrei no quarto de Valentina e procurei olhar tudo para guardar na memória tudo e qualquer coisa que tivesse ali e me lembrasse dos nossos dias ali.