Nada é por acaso - VALU

Capítulo 49 - Fim de tarde

Olá, boa noite!!!

Vamos ao próximo?? 😉

Ps: semana caótica, perdão pela demora!

Boa leitura!

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POV Valentina

A pergunta do Léo me pegou desprevenida. Alternei o olhar entre ele e Luiza, esperando que ela dissesse algo a ele, que o convencesse de que hoje não teria como. Mas ela fez o contrário disso.

- Vem jantar com a gente. – Luiza disse. – Isso é, se você quiser e não tiver outro compromisso. – Ela falou ao me observar.

Ponderei por um momento. Mas a verdade é que eu sentia falta de estar com eles. Lembrei da conversa com meu avô, e bom, não faria mal jantar com eles dois, embora eu soubesse como seria difícil estar com Luiza tão perto e ao mesmo tempo tão longe.

- Tudo bem, eu não tenho outro compromisso. – Respondi e pude ver o sorriso de Luiza e o de Léo. – Onde vamos? Sushi? – Perguntei.

- Sushi, siiiiim. – Léo gritou animado.

- Podemos pedir lá em casa? – Luiza perguntou. – É porque quero dar um banho no Léo e colocar ele pra fazer a tarefa de casa, pode ser? – Ela perguntou e eu concordei.

- Claro, pode sim. – Respondi sorrindo. Se em público já era difícil, imaginava em 4 paredes.

- Então, me dá 5 minutinhos só pra fechar isso aqui e nós vamos. – Ela disse e eu concordei.

Luiza fechou o notebook, juntou suas coisas e pegou sua bolsa.

- Vamos? – Ela chamou. – Filho pega sua mochilinha. – Luiza pediu.

- Eu pego. – Me adiantei pegando a mochila do Léo.

Saímos do escritório e Luiza trancou tudo.

- Você tá de carro, né? – Perguntei e ela assentiu.

- Nos encontramos lá em casa? – Luiza perguntou.

- Claro. – Respondi sorrindo.

- Mãe, eu posso ir com a tia Valentina? – Léo pediu e Luiza sorriu.

- Nossa, mas eu fui trocada mesmo? – Luiza disse rindo. – Pode, desde que eu ganhe pelo menos um beijo, né? – Luiza apontou para a própria bochecha e se abaixou para que Léo beijasse.

Fomos para nossos respectivos carros. Coloquei o cinto em Léo e fui para o lado do motorista. Luiza me esperava já dentro de seu carro. Dei partida e fui seguindo o carro dela em direção ao seu apartamento.

O trajeto foi tranquilo, devido a hora o trânsito já não estava intenso.

- Tia Valentina. – Léo me chamou e eu o olhei pelo retrovisor. – A mamãe vai ficar muito feliz. – Ele disse e eu sorri.

- Por que carinha? – Perguntei

- Porque vai jantar eu, você e ela. Ela gosta. – Ele disse. – Eu gosto também.

- Eu também gosto, carinha. E eu também fico muito feliz de jantar com vocês. – Respondi sabendo que cada palavra era sincera.

Não demoramos muito para chegar no apartamento de Luiza. Me ofereci para ir fazendo os pedidos enquanto ela ajudava o Léo no banho, e Luiza agradeceu.