Capítulo 52 - Safira Azul

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Apareci!!!! HAHAHAHA

Boa leitura. Leiam as notas finais! <3

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POV Luiza

No dia seguinte abri os olhos com certa dificuldade, devido a uma frestinha de claridade que entrava pela janela do quarto. Olhei para o lado, tentando focar na imagem maravilhosa que havia em minha frente. Valentina me olhava com um sorriso lindo.

- Bom dia, princesa. – Valentina disse e se aproximou beijando minha testa.

- Bom dia, amor. Que horas são? – Perguntei, tentando me orientar, mas sem sucesso.

- Ainda é cedo. – Ela disse e começou a fazer cafuné em meus cabelos. – Eu preciso levantar, porque prometi ir até a feira com meu avô. Eu não queria correr o risco de você acordar aqui sozinha depois de ontem. – Ela disse e eu sorri com as lembranças. Meu corpo dolorido também falava por si só. – Mas, volta a dormir mais um pouquinho, tá muito cedo. – Ela sussurrou.

- Eu não vou ficar dormindo se você vai levantar. – Respondi com dificuldade, eu ainda me sentia exausta da viagem e da noite anterior.

- Amor, tá cedo. Dorme mais um pouquinho, quando eu voltar te chamo. – Ela disse e eu assenti. Eu precisava de descanso, e fazia muito tempo que eu não dormia bem como essa noite.

- Tá bom. – Respondi me aconchegando. Senti Valentina dar um beijo em minha testa e se levantar. O quarto escureceu, provavelmente ela fechou a frestinha do blackout. Nem me dei conta quando caí no sono novamente.

**

Acordei assustada. O quarto ainda estava escuro e eu não fazia ideia que horas eram. Tateei a mesa de canto, procurando meu celular. Olhei o horário. 09h30. Será que Valentina já havia voltado?

Decidi levantar. Fui até a suíte que havia no quarto e fiz minha higiene matinal. Coloquei uma roupa mais quentinha, o dia havia amanhecido mais frio, e eu estava acostumada com o calor do Rio de Janeiro.

Fui até a janela do quarto, abri o blackout e observei a paisagem da propriedade. Era tudo muito bonito e trazia uma paz. Respirei fundo o ar gélido que entrou pelas janelas. Se alguém me dissesse um tempo atrás que eu me apaixonaria por uma mulher, e mais do que isso, que eu iria atrás dela em outro estado, eu não acreditaria. Mas a verdade é que no fundo, eu sabia que iria em qualquer lugar do mundo atrás de Valentina.

Peguei meu celular e saí do quarto. Fui em direção a cozinha, e me deparei com a avó de Valentina.

- Bom dia, dona Marta. – Falei e sorri um pouco sem jeito.

- Bom dia, Luiza. – Ela sorriu. – Senta, toma um cafezinho que hoje o dia pede um café quentinho. – Ela disse apontando para a mesa de café posta.

- Eu acordei um pouco tarde. – Falei me sentando à mesa.

- Você precisava descansar, e ainda tá cedo. – Ela sorriu e se sentou de frente pra mim. – Vou lhe acompanhar. – Marta pegou uma xícara de café e se serviu. – Todo domingo o Luís vai até a feira que tem aqui perto, e quando Valentina está por aqui, é quase uma lei eles irem juntos. – Ela disse e eu sorri.

- Eles são muito grudados, né? – Perguntei e ela assentiu.

- A Valentina é a menina dos olhos dele. – Marta disse. – Claro que eu amo meus netos por igual, e o Luís também. Mas, a Valentina sempre foi muito apegada com o avô, já o Igor era mais desprendido. Então, sempre foi uma regra. Eles vão juntos até a feira, quando voltam vão para a vinícola. Não me pergunte o porquê. É uma coisa deles. – Ela riu.

Nada é por acaso - VALUOnde histórias criam vida. Descubra agora