Nada é por acaso - VALU

Capítulo 28 - Ciumenta? Eu?

Oi lindezas, como estão?
Primeiro, quero pedir desculpas pelo sumiço. Estou com infecção e parei no hospital 3x na última semana. Agora finalmente me acertei com a medicação e estou melhor, mas vou pedir um pouquinho de paciência com os capítulos dessa semana, porque ainda tô me recuperando.

E sem mais delongas, boa leitura!

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POV Valentina

2 dias depois

Os dois primeiros dias não tinham sido fáceis pra nenhum de nós. O frio e o fuso horário tornavam quase impossível sair de casa, ou melhor da cama. Nossos horários estavam bagunçados, então por vezes, almoçamos na hora do lanche, dormimos de madrugada e acredito que o Léo foi quem mais sentiu. Ainda sim, ele também era o mais animado.

Hoje eu decidi que iria ao estúdio. Apesar de ser do conhecimento da minha equipe que eu estava de volta, ainda não tinha aparecido lá, e além de precisar me inteirar sobre tudo, sentia falta.

Igor disse que me acompanharia, para ver como estão as coisas por lá, para decidir a reunião que eu queria fazer com os diretores sobre uma possível filial e para o que mais deixava meu irmão ansioso: combinarmos a surpresa dele para Duda.

Eram 07h e eu estava tomando café da manhã com Maria. Todos ainda dormiam, exceto o Léo que apareceu na cozinha, coçando o olho.

- Ué, carinha, caiu da cama? – Perguntei olhando-o se aproximar – Bom dia.

Léo se aproximou da mesa e me abraçou.

- Cai, hoje tá frio. – Ele disse e eu ri.

- Você tá com fome? – Perguntei e ele assentiu.

- Você gosta de pão de queijo? – Maria perguntou e Léo assentiu. – Então, espera um pouquinho que vou trazer um quentinho pra você. – Ela sorriu e foi até a airfryer.

- Tia Valentina, pra onde você vai? – Léo perguntou sonolento.

- Eu vou no trabalho, carinha. Lá no meu estúdio de fotografia. – Respondi.

- E a gente vai conhecer lá também? – Léo perguntou um pouco mais animado.

- Se vocês quiserem, é claro. – Respondi e sorri.

- Bom dia, família. – Igor disse se aproximando. – Ué, Léo. Já tá acordado? – Ele disse enquanto se sentava ao nosso lado.

- Tá frio, caí da cama. – Léo respondeu e eu ri pela expressão que ele usou.

- Tico, tô pensando em mandar o motorista mais tarde vir pegar o pessoal. Léo quer conhecer o estúdio, bom que todo mundo já aproveita pra conhecer. – Falei pro Igor que concordou.

- Bom, vamos resolver as pendências, na hora que folgar lá, você fala com a Luiza e pede pro motorista buscar o pessoal. Depois a gente aproveita pra passear por ali. – Igor respondeu e eu concordei.

Maria logo voltou com os pães de queijo e um pouco de achocolatado para o Léo que simplesmente amou. Pedi que ela se sentasse conosco, e nós quatro tomamos café juntos.

20 minutos depois eu e o Igor decidimos ir para o estúdio.

- Léo, vem cá. – Chamei ele e caminhei em direção ao meu quarto. – Tá muito frio e tá cedo. O que você acha de deitar lá com sua mamãe pra ficar quentinho e esquentar ela também e dormir mais um pouco? Quando ela acordar, você avisa que eu convidei todo mundo para visitar o estúdio. – Perguntei e Léo concordou muito animado.