Capítulo 11

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   COMO OS meus olhinhos de esmeralda na época, pensava que tudo o que eu dizia era verdade ou eu estava somente brincando, enganar ele não era tão difícil assim, apesar de... vou deixar claro aqui, que eu não gosto de mentir para ele ou mesmo para pessoas que são importantes para mim.

   Tá, o Carlos é importante para mim? Sim. Eu já menti pra ele? Diversas vezes, mas eu tenho ótimos motivos para isso e não me julguem!

   

No fim, tio Jorge me disse o horário em que deveríamos estar na casa dele para irmos para o acampamento. Também pedi a ele para não falar com o meu pai que o Tadeu ia, pois o mesmo já sabia o quanto o amigo dele é preconceituoso e sem motivos para tal. Nisso, o tio Jorge, somente disse ao meu pai que iria levar o Carlos e eu para acampar, até chamou o meu irmão que ficou meio balançado para ir, então eu disse a ele que se ele fosse, iríamos dormir juntos na mesma barraca e ele não curtia proximidade comigo, então achou melhor ficar em casa puxando o saco do nosso pai, o que foi ótimo para mim.

   — E quanto ao Tadeu, preciso ir na casa do pai dele para falar com ele? - perguntou o tio Jorge.

   — Não precisa, tio. O Tadeu é maior de idade e o pai dele até comentou no dia em que estive lá na casa deles, que o Tadeu precisava sair mais, ele fica muito tempo em casa. Me pediu até pra arrastar o filho para viver, acredita? (Era verdade? Não)

   — Está bem, então passo na sua casa para te buscar e passo na casa dele para apanhar ele também.

   — Tio, relaxa. Eu passo na casa do Tadeu e viremos para cá.

   

Na quinta à noite, eu liguei para o Tadeu avisando que chegaria na casa dele às 7h da manhã no dia seguinte.

   — Mas é muito cedo...

   — Não é não. Eu já fui pescar e acampar com o tio Jorge e às vezes saíamos daqui às 5:30 da manhã.

   — Tá certo.

   — Só lembrando que leve uma mochila com coisas pra você e não esqueça de levar uma sunga.

   — Onde mesmo será esse acampamento?

   — Na cachoeira.

   — Ah, tá.

   No outro dia, às 6:50 eu estava na porta do Tadeu. Devo dizer que fiquei tão ansioso, que não consegui dormir a noite toda, praticamente fiquei olhando os ponteiros do relógio deslizarem na lerdeza do mundo até que decidi levantar, tomar um banho e um café e logo fui buscar o meu prêmio.

   Como eu disse que chegaria às 7h, e cheguei 10 minutos antes, sentei na calçada na frente da    casa dele e aguardei, olhando o relógio no pulso para dar o horário, mas 5 minutos antes, Tadeu abriu a porta da casa e veio até mim.

De anjo só o nomeOnde histórias criam vida. Descubra agora