Capítulo 25

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   FAZENDO UM adendo aqui, apesar de eu ter dito que fomos morar juntos e que isso era o plano inicial do Tadeu, quero deixar claro que ele não me impôs nada, fui eu que acabei chamando ele para morar comigo.

   Ele me disse que achava um passo muito grande, mas que queria caminhar ao meu lado e me amava ao ponto de acreditar em nós e que daríamos certo. 

   Não foi nada fácil, não foi mesmo... não por adversidades que os jovens enfrentam, mas por outras questões, como: O julgamento das outras pessoas (cansei de ouvir pessoas dizendo que era fogo de palha e que logo chegaria ao fim); apesar de nos amarmos, nós não tínhamos anos de namoro ou nada parecido; éramos jovens e mesmo namorando, não sabíamos como seria nossa convivência (viver com outra pessoa, que pensa, age e faz tudo diferente de você, requer muito jogo de cintura e maturidade, o que ambos não tínhamos. Quer dizer, eu não tinha, Tadeu sempre foi o maduro e centrado da relação), até os meus sogros não aceitaram muito bem o fato de irmos morar juntos com poucos meses de namoro. Ouvi pessoas dizendo que logo o Tadeu cansaria de mim, que eu iria acabar traindo ele ou trocando por uma mulher. Tinham pessoas que literalmente viravam o rosto quando nos viam passar, então por isso eu digo, tudo estava contra nós, mas eu jurei para mim mesmo que eles estavam errados e que eu esfregaria a minha felicidade e a do meu amor, na fuça de todos.

   Eu não precisei dar muitas explicações na casa dos Couto, até porque o tio Jorge sabia dos planos do Tadeu e até o ajudou na decoração da casa e a tia Carmem me disse que eu já era adulto, mesmo que eu só tivesse 19 anos. E foi assim, que eu e Tadeu passamos a dividir a casa, o teto e a cama.


Vou fazer aqui um pulinho de alguns anos...

   Nesse período, Tadeu e eu moramos numa casa já nossa, ele se desfez da moto e juntos compramos um carro, e dividimos tudo, absolutamente tudo na nossa casa era dividido meio a meio. Carlos já tinha ido morar na mesma cidade que a Clarinha, a Fernanda foi embora desde que se formou e não soube notícias dela desde então. A Adriana casou com o pai do marido da Clara... confuso né?

   Enfim, Carlos sofreu pra caralho quando soube que a Dri agora era um amor do passado, mas um amor só dele. Porém, ele acabou aceitando batizar a filha da Adriana (se vocês não entenderam nada, eu também não. Creio que no lugar dele, eu iria pra bem distante, mas ele disse que ele ainda gostava da Dri, mas como amiga e que não negaria um pedido de uma amiga querida. Ele me disse algumas vezes, que o marido da Adriana não ia muito com a cara dele, e eu não vou dizer que não entendia o cara, porque eu também não iria ver o Paulo com bons olhos caso o Tadeu chamasse ele para ser padrinho de um filho nosso, nem sonhando, só que o Carlos me jurou que não gostava mais da Adriana daquela forma), agora ele só tinha olhos e baba para a filha da Dri, a menina se chama Nina e ele fala tão bem da garota que eu até pensei que ele imaginava que seria daquele jeito uma filha dele com a Adriana, sei lá... coração é terra que ninguém sabe onde anda, ainda mais um coração abandonado como o dele.

De anjo só o nomeOnde histórias criam vida. Descubra agora