Capítulo 34

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   DESDE QUE a loira possuída fez a proposta para o Tadeu, que eu não saí com nenhuma outra mulher. Na verdade eu já estava há um tempo sem fazer isso. Posso dizer que a única mulher com quem transei nesse período foi a Bruna e somente naquela vez, me refiro a transar sem a presença do Tadeu, já ele... até o dia em que ela entrou em trabalho de parto, ele ao menos transava com ela uma vez na semana e sempre me dizendo que ela estava desejando aquilo, eu deveria surtar, jogar aquela doida para fora da nossa casa e reivindicar o meu marido de volta, mas não fiz absolutamente nada, pois pensava antes de tudo, no nosso bebê crescendo na barriga dela.

   E mesmo contrariado, morto de ciúmes e me sentindo traído e abandonado, eu continuei tratando a Bruna com todo cuidado que um homem deveria ter para com a mãe do seu filho.

   Ela dizia que tinha certeza que eu seria um pai maravilhoso, às vezes achava o Tadeu um pouco distante quando se tratava do bebê. Mas foi ele quem fez o projeto para o quarto do bebê que se não falei, vou falar agora, é um menino e já até decidimos o nome.


   Num fim de semana, pintamos todo o quartinho, a Bruna até disse que poderíamos contratar profissionais para ajeitar o quartinho do nosso filho, ela até se prontificou a ajudar financeiramente.

   — Bruna, antes de tudo, eu quero que saiba que não estou sendo grosso com você, okay? - (a mulher chorava por tudo, então já avisei com antecedência para que não começasse a chorar sem parar) ela concordou com a cabeça — Mas eu não quero que você coloque um centavo do seu dinheiro em nada que diga respeito ao nosso filho. Pois se você se recorda, é meu filho com o Tadeu e nós dois como pais, devemos dar tudo o que é necessário para ele.

   — Certo.

   — Além do mais, eu quero que tenha o toque nosso em tudo - Tadeu fez o projeto, sendo que ele não era arquiteto, e sei que ele chegou a pedir ajuda ao Carlos.

   Também já havíamos pedido ao Carlos e Nina para que fossem os padrinhos do nosso bebê e tiramos um fim de semana para pintar o quartinho e no fim de semana seguinte, fomos montar os armários, berço e colocar toda a decoração do quarto, já que fizemos tudo em tons de azul bebê, areia e branco. Também achamos que a Bruna teria que ficar conosco mais tempo que o planejado, já que havia o período da amamentação.

   Depois, fomos até a cidade vizinha para montar o enxoval do menino, queríamos comprar tudo de uma vez. A Bruna já estava de sete para oito meses (Sim, até o presente momento o bebê não tinha nem mesmo uma fralda), ela queria ir conosco, Tadeu até perguntou se eu não achava melhor levá-la conosco.

   — Não. Afinal de contas, se tivéssemos adotado, nós teríamos que nos virar, não é? Então não muda em nada, Tadeu. Bruna é só a barriga solidária nossa.

De anjo só o nomeOnde histórias criam vida. Descubra agora