Capítulo 12

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   NO OUTRO dia voltamos para casa, e apesar do que rolou na noite anterior, Tadeu e eu não tocamos no assunto durante o restante do dia ou mesmo na semana que se seguiu. Só que isso estava me incomodando, então eu decidi que precisávamos conversar, não sabia o que se passava na cabeça dele, mas na minha não passava outra coisa que não fosse aquela noite na barraca.

   Liguei para ele e marquei de encontrar com ele no sábado.

   — Só nós dois? - ele perguntou.

   Eu não disse que o intuito do encontro era para conversarmos, talvez ele não aceitaria se eu dissesse, então só disse que poderíamos ir numa lanchonete.

   — Não, o Carlos também vai e até o meu irmão.

   — Mas o seu pai não proibiu você de andar comigo?

   — Claro que não! Ele sugeriu que eu deveria andar MENOS com você, não que eu deveria nunca mais te ver...

   — Não sei...

   — Qual é Tadeu... logo logo as aulas começam e praticamente não vamos ter tempo nem de coçar o saco.

   — Tá, eu te encontro lá.

   Eu pensei em dizer que passaria na casa dele, mas como eu sei que ele perguntaria pelo Carlos e o meu irmão...

   — Às 20:00 h.

   — Ok.

   Antes de sair para o meu encontro com o Tadeu (Ele poderia não saber, mas era um encontro), eu fiquei como uma garota apaixonada na frente do espelho. Não faço nem ideia de quantas roupas eu tirei e coloquei, de quantas vezes eu penteei o cabelo e baguncei... não sabia nem ao certo, se ele gostava do meu perfume ou não. E naquele momento de dúvidas cruéis, o besta do meu irmão chegou na porta do quarto e me viu parado na frente do espelho, olhando a roupa número... sei lá, talvez a vigésima, eu poderia dizer centésima, mas eu não tinha tanta roupa assim.

   — Essa deve ser a garota com quem você vai casar...

   — O que?

   Ele apontou para um monte de roupas jogadas sobre a cama.

   — Nunca vi você tão indeciso e tão arrumado. Essa garota deve valer a pena.

   — E como vale.

   — Olha só... parece que finalmente tu achou a tampa da sua panela.

   Me aproximei dele...

   — Tô cheiroso?

   — Eu sei lá. Tu acha que vou ficar te cheirando, eu hein, sou lá algum viado. 

(Chamar ele de imbecil, é até ofensa para a palavra)

De anjo só o nomeOnde histórias criam vida. Descubra agora