Capítulo 37

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   QUANDO CHEGUEI em casa, Bruna estava na sala e o Tadeu estava no nosso quarto com o JF no colo, vendo algo na TV.

   Me aproximei da cama e o Tadeu abaixou o volume da TV e me olhou.

   — Como ele está? - perguntei.

   — Está bem, foi mesmo um grande susto.

   Sentei na cama e olhei o meu filho dormindo nos braços do meu marido, passei a mão em seus cabelos e dei um beijo em sua testa.

   — Eu fiquei muito assustado, Gabriel.

   — Imagino.

   — Amor... eu quero te pedir desculpas. Você tinha razão, nós somos os pais dele, eu deveria ter ligado pra você imediatamente, me desculpe.

   Só concordei com a cabeça e levantei da cama.

   — Vou tomar um banho.

   — Vou colocar ele na cama dele e volto.

   — Tá bem.

   Ele seguiu para o quarto do Jorge Felipe e eu fui para o banheiro. Liguei o chuveiro e voltei até o quarto, apanhei uma cueca e uma bermuda de moletom e voltei para o banheiro.

   Verifiquei se a água estava na temperatura que eu gostava, encostei a porta do banheiro, tirei minha roupa e entrei debaixo do chuveiro.

   A água estava perfeita, parecia lavar tudo de ruim do meu corpo, minha mente começou a recordar os conselhos da Clarinha.

"Será que devo realmente me abrir com o Tadeu? Eu sei que prometi não mentir pra ele, mas isso não é uma mentira, eu só estou omitindo os meus sentimentos".

   Levantei o rosto para que a água lavasse ele e senti um abraço por trás, logo em seguida um beijo no meu pescoço.

   — Eu te amo, Gabriel.

   Eu estava de olhos fechados e me virei para ficar de frente para ele.

   — Eu também te amo.

   Não houve conversa no chuveiro, o que houve foi uma rodada de sexo que eu não tinha há muito tempo. Quando gozamos, terminamos o banho e fomos para o quarto, pelados mesmo, afinal de contas, o que eu tinha para esconder? Tadeu é o meu marido, já me viu nu de todos os ângulos possíveis. Bruna... eu já transei com ela e mesmo quando não, eu ajudei bastante os dois a me darem um filho e ela me viu nu muitas vezes também e o meu filho estava dormindo.

   Ele sentou na cama e me chamou para sentar e encostar no peito dele. Fiquei ali só curtindo os carinhos do meu amor...

   — Acho que precisamos conversar, Gabriel. E não arranje desculpas, nós precisamos mesmo conversar.

De anjo só o nomeOnde histórias criam vida. Descubra agora