Capítulo 14

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   QUANDO O Gabriel me ligou dizendo que seria seu aniversário no dia seguinte e que queria passear comigo de moto, eu não consegui dizer não, primeiro porque me senti culpado de ser seu aniversário e eu totalmente alheio ao fato, segundo porque era o Gabriel, eu estava totalmente encantado por ele e não conseguiria dizer não mesmo que eu quisesse, na verdade eu conseguiria, pois estávamos ao telefone e sem olhar para ele seria mais fácil, mas ainda assim, eu queria vê-lo e sabia já de início que seria somente nós dois, pois minha moto não caberia mais.

   Me arrumei o mais rápido que consegui e avisei aos meus pais que sairia com um amigo e demoraria a voltar, eu só não sabia que demoraria mesmo.

   Como o Gabriel já narrou o que aconteceu, eu continuo de onde ele parou, quando voltamos para a cama, eu me sentei na beira dela e olhei o horário já imaginando que em pouco tempo deveríamos voltar para casa e sendo honesto, eu não queria.

   Era como se estivéssemos tão conectados e fossemos tão par um do outro que antes de eu comentar qualquer coisa, Gabriel sentou na cama atrás de mim e me abraçou por trás.

   — Por que você não liga para os seus pais e avisa que só volta amanhã? - ele tava abraçado comigo e com a cabeça apoiada no meu ombro — Eu não quero ir pra casa agora, quero ter mais de você, o máximo que conseguir.

   Ele deu um beijo no meu pescoço, me fazendo sorrir.

   Peguei o telefone e liguei a cobrar para casa.

   — Alô.

   — Oi, mãe, sou eu.

   — Ah, oi, Tadeu. Já tá vindo?

   — Então, foi por isso que liguei. Eu e o meu amigo, estamos na cidade vizinha e vou demorar um pouco mais.

   — Tadeu, você foi pra cidade vizinha de moto? Meu filho...

   — Mãe, é aniversário dele. Ele até me convidou para... - olhei para Gabriel que havia deitado e estava enrolado e passando a mão em minhas costas — Ele quer que eu durma aqui.

   — Tem previsão de quando vai terminar essa festa, encontro, ou sei lá o quê?

   — Acho que umas... duas ou três da manhã.

   Ela respirou pesado e levou uns segundos para responder.

   — Então melhor você dormir por aí. É melhor do que você vir de moto de madrugada pra casa.

   — Tem razão. Até amanhã, mamãe.

   — Até, um beijo e juízo.

   Encerrei a chamada e olhei Gabriel que me puxou para a cama e cobriu nós dois até a cabeça me olhando embaixo do lençol.

De anjo só o nomeOnde histórias criam vida. Descubra agora