Capítulo 21

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   EU JÁ estava estagiando e combinei com o Tadeu que eu falaria logo com os meus pais sobre a minha sexualidade. E de mim para mim, pensei em depois, que dependo da reação deles, o que eu já imaginava que não seria nada, nada boa, eu pediria o Tadeu oficialmente em namoro e contaria aos meus pais sobre o nosso namoro ou não.

   Porém não tive essa chance. Como eu disse, foi um período tenso e horrível para mim.

   Eu tinha ido para o meu estágio, quando voltei à tarde, estudei para um teste que teria naquele dia e seria somente isso que iria fazer na faculdade e voltaria cedo. Para minha felicidade, o Tadeu também só iria à faculdade levar um trabalho ou algo assim. Daí, estudei por algum tempo e fui para a faculdade, não passei para pegar o Tadeu na empresa, nem na casa dele, pois o mesmo me disse que ia aproveitar a carona do tio Jorge que ia para uma reunião com um cliente.

   Nos encontramos na saída, na verdade, quando cheguei, Tadeu já estava de saída, conversei com ele e ele disse que iria me esperar. Então dei a chave do carro para ele que me aguardou dentro do carro, já que estava um tempo meio feioso e chuviscava um pouco. Fiz o meu teste e até me saí muito bem, e fui rápido me encontrar com o meu loirinho.

   Pedi para ele dirigir para casa e assim ele fez.

   — Para na sua casa antes, para você não se molhar.

   — Gabriel, eu posso correr até em casa.

   — Não, vamos até a sua casa.

   Assim ele fez, ele parou o carro na porta de sua casa, soltou o cinto de segurança, apanhou a mochila no banco de trás e fez um carinho no meu rosto.

   — Obrigado por me trazer até em casa em segurança - ele disse.

   — O carro que te trouxe e você dirigiu, mas eu mereço um beijinho por isso.

   — Você está sempre barganhando tudo - ele deu um beijo na minha bochecha (o que devo dizer que foi decepcionante e muito brochante também), me sorriu e saiu do carro, apoiando a mochila acima da cabeça e correndo para casa, pois a chuva estava ficando mais forte.

   Esperei ele entrar, o que ele fez depois de me dar um "tchauzinho" e então eu passei para o banco do motorista e fui para casa.

   Parei o carro atrás do carro do meu pai, apanhei minha mochila e desci, corri até a casa e entrei.

   — Gabriel, vem aqui! - chamou o meu pai.

   Coloquei a mochila apoiada no ombro e fui até a copa, onde ele estava sentado à mesa com minha mãe e meu irmão.

   — Vou colocar a mochila no quarto e já venho comer.

   — Não, você não vai comer enquanto não me explicar que merda é essa?

De anjo só o nomeOnde histórias criam vida. Descubra agora