Acordei ainda meio sonolenta e com um pouco de dores pelo corpo. Na noite anterior dormi no peito de Payton, mas aleatoriamente ele foi parar no meio das minhas pernas com a cabeça em minha barriga, abraçando minha cintura.
— Payton!
— O que foi? — Ele ergueu o rosto me olhando.
— O que você está fazendo aí?
— Também não sei, só sei que está bom aqui. — Deitou de volta em minha barriga e comecei fazer cafuné nele.
— Não dorme.
— Tarde demais. — Respondeu manhoso. Tentei me levantar, mas ele segurava firme minha cintura. — Onde vai?
— Quero tomar banho, pode me soltar?
— Vou junto. — Soltou minha cintura, tentei me levantar e quase fui para o chão. Payton me segurou firme antes do desastre acontecer. — Está tudo bem?
— Sim, eu só levantei muito rápido. — Sentei-me na cama. — E também por causa de ontem.
— Consegue caminhar? — Perguntou me ajudando a ficar em pé no chão.
— Consigo. — Falei enquanto estava mancando. — Você não vai ficar andando assim, né?
— Pelado?
— É.
— Qual é o problema? Você já viu tudo mesmo.
— É estranho te ver com esse treco enorme balançando.
— Na hora você gostou de ver. — Ele riu e colocou roupa. Decidimos ir até a cachoeira para depois comer algo.
— Eu vou tomar banho, tá? — Eu disse tirando minha roupa. — E não me importo se você quiser me acompanhar. — Dei um sorriso malicioso e adentrei na água morna sentindo meu corpo relaxar conforme a água quente se encontrava com a minha pele.
Senti Payton entrando na água também e com a sua delicadeza de sempre ele empurrou meu corpo de encontro às pedras que tinham perto da cachoeira.
Seus lábios se aproximaram do meu pescoço, onde ele começou a distribuir chupões e suas mãos apertavam meus seios, me fazendo soltar gemidos baixos. Uma de suas mãos seguiu para a minha intimidade e começou a me estimular rapidamente, me fazendo soltar gemidos mais altos e fechar os olhos.
Sua boca agora seguia pela minha orelha, onde ele mordiscou, me dando ainda mais prazer.
— Sempre pronta para me receber. — Ele disse forçando seus dedos contra o meu clitóris. — É assim que você gosta? — Ele perguntou, agora fazendo movimentos circulares. Eu não conseguia responder, os únicos sons que saiam da minha boca eram gemidos. — Ou é assim? — Dessa vez ele penetrou dois dedos na minha buceta, me fazendo soltar um longo gemido. — Prefere assim, né? — Ele disse aumentando a velocidade dos seus dedos. Eu já rebolava e impulsionava meu quadril para trás em busca de um contato mais fundo. — Mas acho que não é isso que você quer. — Payton falou com a boca ainda grudada na minha orelha. — Me fala o que você quer, Julia.
Ele beijou meu pescoço, no mesmo momento em que enfiou seus dedos com força em minha buceta. Mordi meus lábios com força, evitando o grito que eu daria. Eu o queria sentir por completo e ele estava tão doido com aquilo quanto eu, mas dessa vez ele estava disposto a me provocar.
— Pede, Julia. — Ele disse agora substituindo seus dedos pelo seu pau que pincelava minha entrada.
— Por favor. — Pedi em meio aos gemidos.
— Por favor o quê? — Ele disse segurando firme em minha cintura e ameaçando me penetrar.
— Eu preciso de você agora. — Eu falei sentindo-o encaixar seu pau em minha entrada lentamente. Sem aviso prévio, ele me penetrou rapidamente, num movimento brusco e forte. Seus movimentos eram rápidos e precisos e me fariam chegar ao ápice muito rápido.
Sua mão novamente seguiu para a minha intimidade, me fazendo tombar a cabeça em seu ombro, lhe dando total acesso ao meu pescoço, que não foi ignorado. Seus gemidos roucos contra a minha pele me deixavam cada vez mais excitada.
Enquanto uma de suas mãos estava me estimulando, a outra corria sem pudores o meu corpo. Não demorou muito e eu senti dessa vez um orgasmo avassalador se aproximar e, assim que sentiu minha buceta se apertar em seu pau, Payton anunciou seu ápice, chegando junto comigo.
Meu corpo tremia violentamente e assim que ele saiu de dentro de mim, senti meu corpo amolecer e, se não fosse por suas mãos, provavelmente eu teria caído.
Ficamos na água durante 20 minutos mais ou menos e, assim que saímos, coloquei minha roupa novamente, sendo acompanhada por ele.
Depois do nosso banho fomos até na frente da ilha e ficamos sentados encostados um no outro, fazendo nada juntos.
— A gente vai repetir isso mais vezes, né? — Ele perguntou.
— Se você quiser.
— Eu quero e você?
— Também. — Respondi por fim.
Payton aproximou nossos rostos e começou um beijo lento e aos poucos ele vinha para cima de mim.
— Eu fiquei pensando, e acho que deveríamos ir com calma. — Eu disse enquanto me afastava.
— Eu estava pensando a mesma coisa. — Ele sorriu compreensivo.
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A Ilha
FanfictionApós um "passeio" entre inimigos que acaba em um acidente, Payton e Julia ficam presos em uma ilha deserta e dependem um do outro para sobreviver. Onde um odiava o outro, mas será que esses sentimentos vão mudar?