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Lalisa Park Manoban
Olhei para Jisoo com a pior cara do mundo, enquanto ela ria e se divertia com as minhas expressões de dor.
— Você é fraca em. — Ela disse se sentando na cadeira ao meu lado.
— Cala a boca, queria ver se estivesse no meu lugar.
— Eu já estive. — Jisoo falou erguendo a camiseta e mostrando sua tatuagem na costela.
Eu senti a agulha queimar em minha pele, e a dor aumentar, quando o tatuador passava sem pena nenhuma o papel toalha por cima. Porque ele parecia sentir tanto prazer em fazer isso?.
— Esta acabando a tortura. — Eu não encarava a tatuagem, queria ver ela já pronta de uma vez, isso me deixava menos ansiosa.
— Será que Rose vai gostar?.
— Já falou sobre tatuagem com ela?.
— Já, ela não gosta de nada que marque o meu corpo.
— Então já tem sua resposta. — Jisoo respondeu óbvia.
— Mas é uma tatuagem especial, eu acho que ela vai gostar.
— Quem não vai gostar é você, que vai ficar sem treinar até ela cicatrizar.
— O que?. — Perguntei espantada observando a expressão divertida de Jisoo.
— É brincadeira. — Ela disse rindo mais ainda.
— Otaria. — Falei irritada me encostando de novo na maca, fechando os olhos em seguida.
Jisoo era uma idiota, mas me distraia muito bem, alguns minutos de dor depois ele terminou a tatuagem.
— Prontinho. — Sorri para o tatuador ansiosa, me levantando e indo até o espelho.
O nome de Lily perfeitamente desenhado com uma flor no lugar do "i", eu tinha escolhido ela colorida, mesmo sabendo que teria que repor a cor depois, e a letra era de Rose, tinha uma pedacinho das duas comigo pra sempre agora.
— Ficou perfeita. — Falei analisando mais de perto.
— Ficou mesmo Liz, não tem como Rosie não gostar, e falando nela que tal atender o telefone?.
Fiz uma careta pegando o aparelho, enquando o tatuador colocava um curativo na tatuagem.
— 5 chamadas perdidas. — Falei ainda encarando a tela.
— Ela vai tirar essa tatuagem no tapa. — Jisoo falou rindo da minha cara novamente.
— Se você não calar a boca, eu que vou te dar um tapa. — Jisoo levantou os braços em rendição pegando nossas coisas da cadeira.
Depois de pagar nós duas saímos do estúdio que não ficava longe de casa, já imaginava como encontraria Rose, eu não tinha falado pra onde ia, nem com quem, nem que horas iria voltar.
