Armadilha Do Amor | Hyunlix

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Felix

Ser apaixonado por alguém e amar alguém é totalmente diferente do que você imagina. Estar apaixonado é maravilhoso, principalmente quando você é correspondido. Ou pelo menos você acha que está sendo correspondido.

A paixão é um tipo de armadilha que não causa muito dano em você, do tipo que você se machuca, mas com algumas semanas vai se curando.

Já amar uma pessoa, está muito longe der ser só uma armadilha que deixa uma cicatriz e sara rapidamente. O amor deixa uma ferida que demora meses, anos, séculos pra ser cicatrizada.

O amor... Esse sentimento é ótimo, até o momento que ele te machuca e te engana. Vejo filmes falando de um final feliz que nunca existiu, um final que serve só pra iludir aqueles que ainda não conhecem esses sentimento que podem te enganar facilmente. Muitos tiveram sorte, mas eu posso te garantir que nada é mil flores como eles mostram. E Bem, vou te conta como eu vejo esses sentimentos, e de como eu cair nessa armadilhas do amor.

A mia, minha filha, tem atualmente quatro anos, e esse tempo todo não conheceu a mãe. O mais perto que ela conseguiu chegar da mãe foi vendo a avó dela, vulgo mãe da minha ex, que vem nos visitar duas vezes no ano. Mas atualmente perdi o contato.

Nesse exato momento estou lutando contra minha vontade de dormir e passar do horário do trabalho, mas tenho que levar a mia na escola e ir para uma reunião se digamos assim com uma cliente.

Levanto e vou para o banheiro fazer minha higiene pessoa, depois troquei de roupa e arrumei o meu cabelo.

Fui na cozinha, fritei dois ovos e cortei algumas frutas para colocar na lancheira da minha filha. Quando acabei, fui acordar a mesma.

— Filha acorda, vem escovar os dentes - falei acariciando a cabeça da garota.

— Não quelo - se cobriu com a coberta.

— Olha você tem que ir para a escola. Hoje é a sexta, amanhã já é sábado - tirei o lençol.

— Mas papai, vai ter aula no sábado? - sentou e me olhou.

— Não, não tem aula no sábado - levantei da cama e fui pegar uma roupa pra ela.

— Humm...- colocou a mão no queixo, ficando numa pose muito fofa. — Tão eu vou pra escola! - levantou o dedo indicador.

— Tudo bem, então vai tomar banho e escovar os dentes fedorenta - abri a porta do banheiro dela.

— Eca! Não sou fecorenta - fez careta correndo pro banheiro.

— Não corre se não vai se machucar - entrei no banheiro rindo da forma que ela falou fedorenta.

— Papai?

— Oi? - a olhei pra ela que estava com as mão juntas.

— Você pode me ajudar tomar banho? - balançou o corpo de uma lado para outro me olhando.

— Você quer que eu ajude você? - abaixei na sua frente.

— Quelo - Sorriu. Como eu amo esse sorrisinho. — Mas logo não vou mais precisar da sua ajuda.

— Claro, Você está crescendo - acariciei a sua cabeça. — Só tentar não me molhar que depois de levar você eu tenho que ir em uma reunião - falei indo no boxe onde ela já tava.

— Tá bom papai - bateu palminhas.

(...)

Quando a Mia terminou de comer, peguei a mochila de unicórnio, a minha bolsa e meu notebook pra podemos sair.