*e se o Riven estivesse no curta metragem da Elisha *
- marcas invisíveis
Rock caminhava pela rua, olhando para o chão com os ombros curvados. Sua expressão era pesada, refletindo a dor que carregava dentro de si. Ela sempre enfrentava as mãos cruéis de seu pai, mas isso não a impedia de enfrentar o mundo com coragem.
Enquanto pensamentos sombrios a consumiam, ela percebeu a figura familiar se aproximando. Riven era seu amigo de longa data, alguém com quem ela sabia podia compartilhar suas angústias mas ela ainda tinha insegurança sobre falar de assuntos que envolvesse sua família pois sabe que o amigo é temperamental.
-Rock!- Riven chamou, mas algo em seu tom de voz fez com que ela levantasse o olhar. -O que há de errado? Você parece distante.
Rock soltou um suspiro profundo e estremeceu. -as coisas...em casa tão ficando insuportáveis
Riven franziu a testa, preocupado. -Rock, você não pode sofrer em silêncio. Já vi marcas em seu corpo, mas nunca perguntei sobre elas. O que tem acontecido?
Rock hesitou, lutando contra as lágrimas que ameaçavam escapar. Por tanto tempo, ela guardou aquelas marcas como segredo, temendo o julgamento e a pena. No entanto, Riven era diferente, ele era alguém em quem ela confiava.
-Essas marcas são resultado das ações do meu pai...- Ela disse timidamente, olhando para o chão.
Riven sentiu a raiva queimar dentro dele. Como alguém podia machucar uma alma tão doce e pura como Rock?
-Rock, isso não está certo- Riven firmou sua mandíbula, olhando para ela com determinação. -Seu pai não pode continuar impune por suas ações. Nós precisamos buscar ajuda.
Rock balançou a cabeça com tristeza- eu não quero causar problemas a ele ... ele é doente e só por isso que ainda continuo naquela casa
Rock baixou o olhar, sentindo o coração apertado de conflito interno. Enquanto Riven buscava a justiça, ela buscava uma forma de lidar com as dificuldades que sua relação com o pai trazia.
- Eu... eu só quero que ele melhore, Riven - murmurou Rock, quase inaudível, evitando encarar os olhos sinceros do amigo . - Quero poder ter uma família normal, sabe? E ao mesmo tempo, não quero permitir que ele continue agindo de forma errada.
Riven põe a mão sobre o ombro de Rock, solidário à sua angústia. Ele reconhecia que não existiam respostas fáceis para os dilemas complicados da vida, especialmente quando envolviam as pessoas que amamos. Mas ele não poderia simplesmente ficar de braços cruzados e assistir Rock sofrer.
- Rock, eu entendo que você queira o melhor para o seu pai, mas também precisamos pensar em você - disse Riven, com ternura na voz. - Talvez buscar ajuda profissional seja um primeiro passo para lidar com essa situação. Não quero que você se sinta culpada se algo der errado, mas também não quero que você continue sofrendo em silêncio.
As palavras ressoaram na mente de Rock enquanto ela ponderava sobre as opções que tinha pela frente. Ela sabia que, no fundo, Riven tinha razão. Era hora de tomar uma atitude antes que a situação se tornasse insustentável.
- Você está certo, Riven. Não posso continuar permitindo que as ações do meu pai me afetem tão profundamente - disse Rock, determinada - Vou procurar ajuda profissional e, se necessário, colocar limites na nossa relação. Não posso mais permitir que a doença seja uma desculpa para tudo o que ele faz de errado.
Riven sorriu com orgulho, sentindo esperança se renovar no coração. Ele sabia que o caminho seria difícil, mas estava disposto a apoiar Rock em cada passo.