Capítulo 9

1.5K 147 96
                                    

No último andar da sede da organização, bato na porta do escritório do meu pai

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


No último andar da sede da organização, bato na porta do escritório do meu pai. Quando ouço um "entre", levo minha mão à maçaneta da porta e a destranco.

Entro em seu escritório, sento na cadeira que está na frente de sua mesa, seus olhos vidrados no computador se erguem para mim.

— E então, conseguiu pegá-lo? — Pergunta e volta a sua atenção para a tela do computador.

— Claro. Ele está na sala de tortura. — Respondo, levantando e indo em direção ao mini bar.

— E por quê não está lá  o torturando?

— Quero a ficha dele, eu só fui atrás dele, mas não sei exatamente o que ele fez.— Digo, ainda de costas para ele.— Mas, tenho um palpite de que foi algo muito ruim.

Coloco um pouco de bourbon em um copo, viro e vou em direção a cadeira, pondo os pés em sua mesa as cruzo na altura dos tornozelos.

— Seu palpite está correto.— Ele levanta e vai em direção a uma pilha de papéis, pega um envelope e me entrega.— Esse é o tipo de coisa ruim que vai fazer ele te implorar por misericórdia.

Olho em seus olhos, fico um pouco tensa e aperto o envelope. Coloco meu copo em cima da mesa, abro o envelope, meus olhos correm pela folha, travo minha mandíbula quando encontro o motivo por ele estar aqui.

Paraliso por um instante, memórias aterrorizantes invadem minha mente. Memórias de um passado ruim. Quando fui obrigada a ver coisas parecidas com o que estou lendo.

— Não se preocupe, ele terá o prazer de saber como será sua longa estadia no inferno. — Respiro fundo e sinto o ódio correndo por minhas veias.

Pego meu copo, dando um longo gole em meu bourbon sinto o líquido, com leves notas de baunilha, queimar minha garganta.

— Eu sei que vai, agora tire seus pés da minha mesa.— Fala e reviro os olhos.

Faço o que disse e saio de seu escritório, assim que saio respiro fundo mais uma vez para não perder o controle. Olho para o envelope em minha mão, com odio e determinação vou em direção a sala de tortura.

Assim que entro na sala, sou abraçada por um ambiente sombrio, não está tão escuro, mas a luz está acesa o suficiente para ver o filho da puta no meio da sala.

Olho para o meio da sala, vejo a mesa com os  objetos de tortura e ele, que está completamente nu pendurado por correntes.

O único barulho no ambiente são dos meus saltos vermelhos, enquanto me aproximo da mesa e encosto-me na mesma. Com a cabeça faço sinal para um guarda retirar o capuz do homem, até então, desconhecido.

O homem fica confuso por um momento, até me avistar, parece um pouco assustado, mas vejo um leve tom de diversão em seus olhos.

— Stefano Romano.— Digo e um sorriso sarcástico brinca em seus lábios.

The Lady in Red: Scarlett Onde histórias criam vida. Descubra agora